domingo, 2 de maio de 2010

MARIA

Pe. Antônio Tomaz

Ó Virgem Mãe de Deus, casta, impoluta,
Que a serpente infernal aos pés esmagas,
Dizem teu nome a brisa, o rio, as vagas,
Em seus ecos repete ao longe a gruta.

Quando nas fráguas da renhida luta
Vês-me tremer, minha esperança afagas
Com teu olhar de refulgências magas,
Com doces vozes que a minhalma escuta.

A fronte ornada de lauréis virentes
Ao bardo inclinas e não serão latentes
Os teus louvores no meu rude verso.

Dão-te preito de amor em tons suaves
A voz dos homens, o trinar das aves,
O céu, a terra, o mar... todo o universo.

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