Barros Alves
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esquerdista juramentado e anticristão apesar do discurso falacioso que expele, tem recorrido a uma retórica carregada de adjetivações quando se refere a seus adversários políticos. Em diferentes momentos, acusa opositores de serem “nazistas” e “fascistas”, associando setores da direita brasileira a ideologias totalitárias que marcaram o século XX com perseguições, ditaduras e genocídios. No entanto, tal discurso, além de hiperbólico, revela-se uma desavergonhada narrativa falaciosa e intrinsecamente contraditória em face de certas atitudes dos lulocomunopetistas e do governo brasileiro na cena internacional.
Enquanto acusa seus opositores internos de fascismo e nazismo, Lula mantém uma postura complacente em relação ao Hamas, grupo terrorista que pratica justamente atos de violência política, perseguição religiosa e massacre de inocentes, elementos centrais tanto do fascismo quanto do nazismo histórico. O Hamas não é apenas um movimento de resistência, mas sim uma organização que utiliza civis como escudos humanos, persegue minorias internas no próprio ambiente palestino e nega por princípio o direito de existência de Israel, pregando abertamente sua destruição. Nesse sentido, quando Lula se recusa a classificar o Hamas como terrorista ou se posiciona de forma ambígua sobre seus crimes, cai em uma clara contradição: denuncia “nazismo” onde não há, mas relativiza práticas que se aproximam daquilo que ele mesmo condena em palavras.
Um episódio claramente revelador do caráter nazicomunofascista, essa promiscuidade tenebrosa em que se assenta o lulocomunopetismo, foi a determinação do governo brasileiro para que a delegação do nosso país se retirasse do plenário da ONU no momento do discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O gesto, além de diplomática e institucionalmente condenável, reforça a parcialidade ideológica de Lula: silenciar diante da voz de um governante eleito democraticamente em um Estado que vive sob constante ameaça terrorista, ao mesmo tempo em que se mostra tolerante ao Hamas. A cena sintetiza o duplo padrão que deixa à mostra o caráter antidemocrático do governo brasileiro: Israel, um país democrático que respeita instituições e alternância de poder, é tratado como um pária, enquanto o Hamas, que governa pela força e pelo medo, é visto como interlocutor legítimo.
A falácia do discurso de Lula está em usar o peso histórico e moral das palavras “nazismo” e “fascismo” de forma banalizada para desqualificar adversários políticos internos, enquanto suas ações no plano externo revelam simpatia e leniência com práticas totalitárias reais. Lula, enquanto líder esquerdista, desveste-se da condição de presidente da nação para fazer deslavado proselitismo, aguçando uma luta interna que constitui uma ação altamente explosiva, deletéria e, em consequência, contraproducente para a sociedade brasileira. Levado por esses ventos de ideologias malsãs, o presidente incorre em pelo menos dois erros graves: o primeiro é o processo de desmoralização do debate político interno, pois transforma opositores em monstros ideológicos, bloqueando o diálogo democrático; em segundo lugar, as atitudes do presidente contribuem para descredibilizar o Brasil no cenário internacional ao aplicar pesos e medidas diferentes para situações que envolvem violência, terrorismo e liberdade dos povos.
Apesar de toda a máquina de propaganda do lulocomunopetismo, no melhor estilo nazista – ou se quiserem stalinista, pois dá no mesmo – as mentes sadias identificam com facilidade que ao acusar seus adversários de nazistas e fascistas, Lula busca tão-somente, de forma obsessiva, deslegitimar politicamente a oposição. Mas, ao apoiar ou relativizar grupos terroristas como o Hamas e hostilizar Israel em foros internacionais, acaba evidenciando a inconsistência e a falácia de sua retórica. O uso irresponsável de conceitos tão pesados da história mundial revela mais uma estratégia de manipulação discursiva do que um real compromisso com a democracia e os direitos humanos. Com efeito, a contradição mina sua autoridade moral e expõe ao mundo o viés ideológico que guia sua política externa que flerta com o nazismo. Como diria Jonah Goldberg, a práxis política do governo lulocomunopetista é fundamentada no fascismo de esquerda. De fato, o lulocomunopetismo é uma mistura politicamente desordenada, uma promiscuidade ideológica de difícil conceituação, mas um monstrengo de claras feições totalitárias.
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