sábado, 11 de maio de 2013

SANTA TEREZA DO SERTÃO



Barros Alves

Quando mergulho em águas já passadas
Invade-me a saudade e a tristeza...
É que me lembro de minha mãe, Tereza,
Uma das mentes mais iluminadas!

A timoneira de um lar modesto e pobre
Era um tesouro de amor e de carinho,
Eu a chamava de “Meu Amorzinho”,
Um largo coração sensível e nobre!

Quão belas as cantigas que eu ouvia!
As quais para ninar-me ela cantava
Em doce e sonorosa melodia...

Era um poema de Deus cada canção,
Era uma santa cantando e eu não sabia:
- Era Santa Tereza do Sertão!