quarta-feira, 31 de março de 2010

Chávez e as Casas Bahia

Marcos Nobre
Da Folha de São Paulo

APESAR DAS hesitações e trapalhadas do governo Obama em relação à América Latina, um dos efeitos mais visíveis do novo governo dos EUA foi o ocaso midiático de Hugo Chávez. Ficou claro que Chávez não passava de um espantalho usado pelo governo de George W. Bush para manter artificialmente vivo um anticomunismo já com morte cerebral decretada.
Se a Venezuela desapareceu do noticiário internacional, o Brasil, ao contrário, saiu da posição de nota de rodapé do fim do mundo para a posição de fim de mundo com viés de alta. Mas, ao mesmo tempo, adotou uma política externa que tem nos EUA do governo Obama um importante adversário.
A explicação para esse fato curioso talvez esteja no fato de que, com Bush, o Brasil se apresentava como líder regional mediador, como simultaneamente capaz de amansar a fera bolivariana e de conversar amistosamente com os neoconservadores da Guerra do Iraque. Obama chegou, e a política externa brasileira perdeu o rumo. Afinal, o que fazer agora com invencionices como a Unasul (que todo mundo continua a não saber o que é), criadas segundo essa pauta equivocada de liderança regional?
O Brasil já se destacou e vai se destacar cada vez mais do resto da América do Sul. Mas o projeto de se tornar o porta-voz internacional da região foi adiado indefinidamente. Primeiro, porque os demais países agradecem, mas não precisam nem querem que o Brasil os represente. E porque, como o resto do mundo, também os países sul-americanos passam por EUA, Europa, China e Japão antes de passar pelo Brasil.
Em termos econômicos, o diferencial está na capacidade de internacionalização que tem um país. E isso quer dizer hoje acordos comerciais privilegiados e expansão de empresas nacionais em solo dos Estado Unidos e da China. Na América do Sul, o Brasil, com suas limitações, parece ser o único país em condições de uma empreitada como essa.
Ao mesmo tempo, esse expansionismo depende de uma concentração da atividade em solo nacional. Para tentar manter mercado interno, inclusive. A recente fusão dos grupos Pão de Açúcar e Casas Bahia é apenas mais um exemplo do processo acelerado de criação de megaempresas e de quase monopólios. Essa concentração e essa internacionalização têm sido estimuladas e mesmo perseguidas ativamente por organismos governamentais como o BNDES.
Ocorre que o desafio da internacionalização tem como contrapartida inevitável uma abertura cada vez maior da economia brasileira. Nem de longe o país está hoje preparado para isso. Muito menos a política externa atual.

nobre.a2@uol.com.br

quinta-feira, 25 de março de 2010

As Incursões Retóricas do Conselheiro


Poetas Lucarocas, Audífax Rios e Barros Alves em solenidade realizada no Plenário da Assembleia Legislativa do Ceará, em comemoração aos 180 anos de Antônio Conselheiro.



Antônio Vicente Mendes Maciel, o lendário místico quixeramobinense que exerceu apocalíptica pregação nos sertões da Bahia, ao contrário do que muitos imaginam, não era um iletrado. O Historiador João Brígido, contemporâneo daquele visionário que inscreveu o nome na história-pátria como Antônio Conselheiro, informa que ele cursara rudimentos de Latim com o Professor Antônio Ferreira Nobre, na terra natal. A formação escolar constara também de estudos da Língua Portuguesa, Aritmética, Geografia e Francês.

O Conselheiro, desde jovem propenso ao eremitismo, propensão esta que se exacerbou em razão de desilusão amorosa, era leitor da Bíblia, do "Lunário Perpétuo", das "Horas Marianas" e das "Práticas Mandamentais", livros sacros cuja leitura era piedosamente feita por quase todos os letrados católicos que habitavam os sertões nordestinos no século XIX. De par com essas leituras, durante quatro anos, Antônio Vicente Mendes Maciel acompanhou o Pe. Ibiapina, ex-advogado e orador fluente, que se tornara padre e missionário a construir hospitais, casas de caridade e cemitérios nos mais adustos lugarejos do Nordeste brasileiro. Há de se aceitar que de Ibiapina o futuro "Conselheiro" recebeu profunda influência, tornando-se ele próprio, além de construtor de igrejas e cemitérios, um orador exaltado e convincente, cujo discurso messiânico foi apreendido com fervor por milhares de seguidores.

Não apenas no púlpito ou em conferências particulares, sabia o Conselheiro admoestar e convencer com autoridade. Ao escrever ele conseguia expressar suas estranhas ideias com clareza e precisão, deixando explícito seu antirrepublicanismo nos "Discursos sobre a República", assim como orientações de caráter anticlerical nas "Prédicas Canudenses". O Conselheiro "escrevia muito", conforme depoimento dado ao historiador José Calasans por Pedro Nolasco, o Pedrão, um dos pretorianos da guarda pessoal de Antônio Conselheiro. E a escritura dele era "normal, límpida e de pessoa letrada", segundo o testemunho de Gustavo Barroso.

Caído o arraial de Canudos sob o fogo raivoso de 5 mil soldados, foram encontrados dois textos manuscritos assinados pelo "Peregrino" Antônio Vicente Mendes Maciel - ele não se autointitulava "Conselheiro" -, os quais se subordinavam aos seguintes títulos: "Tempestades que se Levantam no Coração de Maria por Ocasião do Mistério da Anunciação" (Belo Monte, 12.01.1897) e "Sobre o Santo Evangelho de Jesus e Apontamentos dos Preceitos da Divina Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo". Nesses trabalhos, o Conselheiro apresenta sua cosmovisão do mundo, especialmente no respeitante à Política e à Religião.

Quanto à oratória do místico rebelde, diz-se que era "seca e rígida no que diz respeito ao homem nas suas relações com o sagrado". Na apreciação do Professor Bartolomeu de Sousa Mendes, autor de importante obra sobre o tema, foi exatamente esse aspecto real da oratória do Conselheiro "que apavorou as autoridades e os detentores do poder econômico da época, mas por outro lado, atraiu para sua órbita a grande massa da população que vivia subjugada a um sistema oligárquico e perverso". Com efeito, foi graças à sua oratória que o Conselheiro conseguiu transmitir de maneira convincente suas mensagens de justiça e condenação dos desmantelos do mundo, não apenas aos milhares de sertanejos incultos, mas também a algumas personalidades letradas, conseguindo destes um devotamento que persistiu até o último momento, quando Canudos caiu, a 5 de outubro de 1897, 12 dias depois da morte do cenobita revolucionário. Todavia, como bem disse Euclides da Cunha no clássico "Os Sertões": Canudos caiu, mas não se rendeu. (BA)

O Fundamentalismo Ateu Um espectro que ameaça o Brasil

"Em nome de uma ideologia que nega Deus e diviniza o homem, o fundamentalismo ateu quer acabar com qualquer vestígio de Religião e de Moral no Estado e na sociedade moderna.

Por isso, deformando o verdadeiro conceito de Direitos Humanos, o fundamentalismo ateu destrona a Deus e desconhece seus Mandamentos, fazendo do próprio Homem e dos caprichos da liberdade humana o supremo juiz do bem e do mal, do justo e do injusto, do louvável e do repreensível".

Veja mais esclarecimentos em http://www.ipco.org.br/pndh/conteudo/

quinta-feira, 18 de março de 2010

Lula, o grande diplomata

O tiranossauro Marco Aurélio Garcia, assessor para assuntos internacionais do Presidente Lula botou na cabeça do Cara (lisa) que ele é o maior diplomata de todos os tempos. E que ele pode ser Secretário-geral da ONU, inclusive. Lula está integralmente convencido dessa sandice.

E Lula é um homem imparcial. Imparcialíssimo!

Uma prova da imparcialidade de Lula é, a título de defesa dos interesses latinoamericanos, o apoio que tem dado à ditadura cubana, ao vagabundo chamado Zelaya, abrigado durante meses na Embaixada brasileira em Honduras; e ao bufão Hugo Chávez, com suas caudilhescas palhaçadas.

Por outro lado,não deu o ar da graça à posse do Presidente Sebástian Piñera, eleito democraticamente para a presidência do Chile, mas com um discurso que destoa das bufonarias esquerdizantes do lulo-comuno-petismo brasileiro.

Tremei Barão do Rio Branco!
Tremei Joaquim Nabuco!

Os culpados são sempre os outros

Augusto Nunes

“Quem sabe a divergência entre Estados Unidos e Israel seja a coisa mágica que faltava para se chegar a um acordo”, entusiasmou-se o presidente Lula nesta quarta-feira, declamando o que lhe sopraram Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia. ”Em fala tão breve, boçalidade tão longa, que reafirma o que o pior do antiamericanismo pode produzir”, resumiu meu amigo e vizinho Reinaldo Azevedo, sempre em ótima forma.

A frase contém mais cretinices do que sugere uma leitura ligeira. Não se limita a informar que, para Lula, o eventual esgarçamento dos laços históricos entre os dois parceiros encerraria a crise no Oriente Médio. Também confirma que a atual política externa brasileira é um conjunto de ações internacionais contrárias aos ianques e seus aliados, ou favoráveis a quem hostiliza os Estados Unidos e seus amigos.

Deformado por esse antiamericanismo de grotão, o olhar de Lula é tão imparcial quanto o de mãe de candidata a miss. O Oriente Médio visto pelo militante monoglota é uma região pertencente a nações companheiras cercadas por uma província palestina rebatizada de Israel por invasores judeus. Para chegar-se à paz, o mais forte deve render-se ao vizinho sem chances no confronto militar. E qualquer acordo começa pelo enquadramento do Grande Satã do planeta, porque da crise no Oriente Médio ao primitivismo da América Latina, fora o resto, é tudo culpa dos americanos.

“Eu tenho dito a todo o governo americano que está na hora deles apresentarem uma política sadia e objetiva para a América Latina, os Estados Unidos nunca fazem nada para ajudar os pobres”, lamuriou-se Lula no ano passado, na reunião do clube dos cucarachas em Trinidad-Tobago. De novo, a comparação com um trecho do discurso lido no mesmo encontro pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, é perturbadora para o Brasil que pensa.

“Quase sempre culpamos os Estados Unidos por nossos males passados, presentes e futuros”, constatou o ganhador do prêmio Nobel da Paz. ”Não creio que isso seja de todo justo. Em 1950, cada cidadão norte-americano era 4 vezes mais rico que um cidadão latino-americano. Hoje em dia, é 10, 15 ou 20 vezes mais rico. Não por culpa dos Estados Unidos. A culpa é nossa. Não podemos esquecer que pelo menos até 1750 todos os americanos eram praticamente iguais: todos eram pobres”.

“Alguma coisa fizemos de errado”, ensinou Arias já no título do discurso. Lula continua achando que foi tudo culpa dos americanos ─ isso quando está longe do Brasil. Nos palanques domésticos, não para de cumprimentar-se por ter reconstruído um país devastado por todos os antecessores, principalmente FHC. São todos brasileiros.

Os culpados, afinal, são nativos ou estrangeiros? Qual dos discursos é o verdadeiro? Nenhum, sabe quem tem mais de dez neurônios. (http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/)

Opção preferencial por ditaduras

J.R. Guzzo

“A política externa brasileira pode ser um primor de independência, mas seu resultado prático mais visível foi tornar o Brasil, ao longo do governo Lula, o grande amigo do que existe de pior no mundo”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não teria ido longe na vida se tivesse tentado fazer no Irã, o mais recente dos grandes amigos de seu governo, a carreira de sindicalista e militante de oposição que fez aqui no Brasil; provavelmente teria sido condenado à morte e mandado para a forca, solução que o regime iraniano adota, como procedimento regular, para lidar com líderes sindicais, adversários políticos e criadores de problema em geral. O Irã é hoje, depois da China, o país que mais aplica a pena de morte; só nos oito primeiros meses do ano passado, último período do qual existem estatísticas, executou 320 pessoas, metade delas nos cinquenta dias que se seguiram às eleições de junho, denunciadas como uma maciça operação de fraude. Nos processos por crimes políticos, os réus não têm direito a advogado. Também não podem reclamar de violências sofridas na prisão; o Irã se recusa, simplesmente, a aprovar qualquer lei proibindo a tortura. A polícia dissolve atos de protesto investindo com motos contra os manifestantes. Oposicionistas são punidos com expulsão da universidade, cassação de direitos trabalhistas e, no caso de dissidentes religiosos, com a destruição de seus templos.

É esse o regime em favor do qual o Brasil tanto vem brigando ultimamente, como teve a oportunidade de deixar claro mais uma vez, na semana passada, durante a visita ao país da secretária Hillary Clinton, a chefe do serviço diplomático dos Estados Unidos. Lula, que em novembro recebeu em Brasília o presidente do Irã e se prepara para ir visitá-lo em maio, já avisou ao mundo que viaja para onde quiser e que não tem de submeter seus planos de voo à aprovação prévia dos Estados Unidos. É mais uma dessas coisas que não se entendem direito, porque não há ninguém dizendo o contrário, nem lá nem aqui. O que os americanos acham, como muitos outros países, é que o Irã representa algo pior que um regime delinquente, apenas; é um regime delinquente a caminho de ter uma bomba atômica e que se recusa a abrir seu programa nuclear a qualquer inspeção internacional séria. Deveria, portanto, receber as sanções legais previstas para esse tipo de conduta. É um ponto de vista.

O Brasil tem o direito de ter um ponto de vista diferente. Tem o direito, também, de manter boas relações com todos os países, e não apenas com os que são considerados virtuosos. Mas o que realmente importa, no caso, não é a divergência de posições com os Estados Unidos e outros países, ou mesmo o debate para saber se o Irã está ou não construindo a bomba e se vai jogá-la em cima de alguém. O que chama atenção é o fato, cada vez mais claro, de que a política externa brasileira pode ser um primor de independência, mas seu resultado prático mais visível foi tornar o Brasil, ao longo do governo Lula, o grande amigo do que existe de pior no mundo em matéria de regimes celerados. É como se o Brasil, nas suas relações com os demais países, fizesse uma pergunta-base: é ditadura ou não? Se for, tem a nossa preferência.

As declarações mais recentes dos pensadores da nossa política externa a respeito do assunto não são de animar. O diplomata Samuel Pinheiro Guimarães Neto, hoje à frente da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, já advertiu que é preciso tomar cuidado com o que chamou de “direitos humanos ocidentais”; trata-se dos mesmos direitos que todo mundo conhece há mais de 200 anos, mas que, em sua opinião, são impostos pelas “grandes potências” para defender seus próprios interesses. Outro mau momento foi a recente visita do presidente Lula a Cuba, que coincidiu com a morte, após uma longa greve de fome, do operário Orlando Zapata, condenado a 25 anos de cadeia por fazer oposição ao governo. Para o Brasil, tudo bem. “Há problemas de direitos humanos no mundo inteiro”, comentou o assessor presidencial para política externa, Marco Aurélio Garcia. Lula, por sua vez, não foi capaz, com toda a sua influência junto ao governo cubano, de dizer uma única palavra em favor do companheiro Zapata; embora houvesse uma carta aberta pedindo sua intervenção, reclamou, irritado, que ninguém lhe escreveu nada a respeito. O que ele queria? Os presos em Cuba não têm acesso a e-mail, carta registrada ou serviço de entrega rápida dos correios. Lula achou o episódio “lamentável”. Mas deu a impressão de que estava aborrecido, mais do que tudo, com o próprio Zapata – por ter feito a greve de fome e por não ter tido a consideração de esperar, antes de morrer, que a visita acabasse.

Direitos humanos à brasileira, sem dúvida. (DE VEJA, 10/03/2010)

Culto à ditadura comunista

Pedro Henrique Antero*

É chocante como muitos políticos brasileiros ainda cultuam, mesmo que de modo disfarçado, a ditadura comunista, contrária aos direitos fundamentais do homem. Mas o que vimos há poucos dias na Assembleia Legislativa, por ocasião da visita de Aleide Guevara, filha de Che Guevara, não foi mais o chocante, mas o absurdo. Manifestantes ali presentes defendiam, intransigentemente, e mesmo com espasmos de histerismo, a ditadura sanguinária dos Castro.

Mais escandaloso, porém, foi o silêncio dos ditos social-democratas, presentes naquele auditório. Por incrível que pareça, a única voz que se ergueu contra aquela farsa foi a do grupo ``Crítica Radical``, liderado por Maria Luiza, ex-prefeita de Fortaleza. A covardia dos parlamentares é tamanha que, ao menor grito dos patrulheiros de esquerda, eles se calam, correm e se escondem. Temem a alcunha de reacionários e conservadores, mas não atacam a ditadura cubana, inaugurada em 1959 e mantida até hoje, a ferro e fogo, pelos mesmos carrascos.

Vejamos agora o ridículo. Aleide Guevara veio ao Ceará defender os bandidos cubanos, acusados de terroristas e condenados pela Justiça americana que, segundo se sabe, é independente e não está subordinada a qualquer ditador. Ao mesmo tempo, ela acusa de criminosos os opositores políticos de Fidel e Raul Castro, assim como fez o presidente Lula em recente viagem a Cuba. E, infelizmente, nenhum parlamentar se deu conta da contradição ou não teve a coragem de rebater com firmeza a pregação infame de uma cubana que cultua, sem escrúpulos, um regime que escraviza e que mata. Bento XVI, no início deste ano, pregou a necessidade da paz entre os homens e condenou com clareza os atos terroristas e as violações dos direitos humanos. No Brasil, a Campanha da Fraternidade fala da necessidade de uma nova solidariedade. Todos aplaudem essa pregação, mas muitos se omitem na defesa pública desses valores. (Do Jornal O POVO)

*Professor de Ciências Políticas - phantero@gmail.com

Lula, o negociador fracassado

Que estultícia esta do governo lulo-comuno-petista querer impingir à opinião pública que Lula tem alguma importância para a diplomacia internacional no respeitante à questão palestino-isralense. O alto mundo diplomático está rindo dessa intromissão lulista num cenário milenar de guerras e conflitos.

E como se não bastasse a ousadia sem fundamento saída certamente da cabeça dos tiranossauros Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim, o Cara (lisa) ainda deixou à mostra toda a contradição do governo brasileiro em matéria de política externa.

Um dia, para bajular o tiranossauro-mor Fidel Castro, em visita a Cuba, Lula fecha os olhos para a morte de um dissedente político cubano que estava em greve de fome na cadeia. Alegou o presidente brasileiro que não deveria se manifestar sobre assuntos internos de um país em que estava em visita de amizade.

No outro dia, em Israel, critica uma decisão do governo local de construir casas para judeus na parte oriental de Jerusalém, ocupada há mais de vinte anos por Israel, o que desagrada sobremodo os palestinos, especialmente os terroristas claramente simpáticos ao governo brasileiro.

Por final, Lula se negou a visitar o túmulo de Theodor Tretschl, idealizador da doutrina sionista e respeitável personalidade judia. Todavia, correu para prestar homenagens no túmulo de um dos mais famosos terroristas que já atuaram na guerra israelo-palestinense, Yasser Arafat. É certo que Arafat depois mudou de ideia chegando a receber o Prêmio Nobel da Paz juntamente com Ytzak Rabin, mercê da intermediação feita pelos EUA, no Acordo de Camp David.

O certo é que Lula andou bem longe de se credenciar a ser um negociador naquela área eternamente conflituosa. Todo o mundo viu que sua queda está mais para o Hamas do que pelos caminhos da pacificação.

Obama antissemita

O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, se viu ontem em meio a uma nova polêmica nas recentemente conturbadas relações com os EUA ao ter de ir a público rejeitar comentário do seu cunhado a uma rádio israelense chamando o presidente Barack Obama de antissemita.
Em uma entrevista à rádio do Exército, Hagai Ben-Artzi disse que Obama "odeia os judeus", e tanto Netanyahu quanto o povo de Israel também não gostam do presidente americano.
"Quando um presidente dos EUA é antissemita, é um teste para nós. Temos de dizer: Não cederemos. Somos uma nação de 4.000 anos, e você [Obama] em um ano ou dois será esquecido. Quem lembrará de você? Jerusalém vai durar para sempre", disse, segundo o "Haaretz", ao cobrar resistência à pressão dos EUA contra construções anunciadas na cidade.
O premiê israelense disse, em nota, se opor "firmemente" às palavras de Ben-Artzi. "Eu tenho grande apreço pelo compromisso do presidente Obama com a segurança de Israel, expressado em várias ocasiões."
O ruído é mais um ingrediente no princípio de crise que se instalou nas relações entre os dois aliados desde que Israel anunciou na semana passada, durante a visita oficial do vice-presidente Joe Biden, a construção de 1.600 apartamentos novos em Jerusalém Oriental.
O anúncio abortou conversas indiretas entre Israel e palestinos sob a mediação dos EUA.
Nas primeiras declarações sobre o atrito, Obama disse em entrevista à TV Fox News ontem que ações recentes de Israel "são prejudiciais" ao processo de paz, mas negou que haja crise na relação bilateral. (Do FSP)

Fim do direito de propriedade e da livre iniciativa?








O Plano de Direitos Humanos do governo Lula prepara no campo uma coletivização sem precedentes, um engessamento da produção, a destruição do agronegócio e do instituto da propriedade privada

No dia 21 de dezembro de 2009, quando todas as atenções se voltavam para as comemorações do Natal e da passagem de ano, o presidente Lula assinava — sem ler, segundo declarou —, acompanhado por 21 ministros, o decreto 7037/2009, que aprova o “Plano Nacional de Direitos Humanos” (PNDH-3).

As primeiras notícias a respeito davam conta de que esse decreto, pelo menos em grande parte de seu conteúdo, abre caminho para uma revisão unilateral da Lei da Anistia e põe na berlinda os militares que participaram da Revolução de 1964.

Porém uma leitura mais atenta do decreto, sobretudo de seu anexo, deixa ver uma realidade assustadora. Trata-se de um plano que, em seu conjunto, visa à demolição de princípios básicos de nossa civilização ocidental e cristã. O decreto chegou a ser qualificado de golpe branco ou revisão da Constituição, e alguns o denominam Constituição do Lula!

Qual o alcance que esse assustador ato do Executivo pode ter na produção agrícola nacional?

Para responder a esta e outras perguntas, é preciso começar por conhecer a real situação do campo brasileiro.

A Revista Catolicismo entrevistou um profundo conhecedor do assunto, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, trineto de Dom Pedro II, bisneto da Princesa Isabel, Príncipe Imperial do Brasil. Como Príncipe católico, ele cumpre sua missão histórica de zelar pelas instituições cristãs de nossa Pátria, junto com seu irmão Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, ao qual segue na linha de sucessão.

Dom Bertrand percorre anualmente dezenas de cidades brasileiras, participando de eventos, fazendo conferências, dando entrevistas. Na qualidade de coordenador nacional do Movimento Paz no Campo, vem atuando no setor agropecuário do País, especialmente na defesa da propriedade privada e da livre iniciativa — princípios fundamentais da civilização cristã.

Leia a íntegra da entrevista com Dom Bertrand de Orleans e Bragança no seguinte endereço:

http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/8644BB7D-3048-313C-2EF37BF5B3190D7F/mes/Fevereiro2010

Suprema Corte italiana esvazia decisões de tratados europeus

A Suprema Corte Constitucional da Itália julgou que “carecem de legitimidade” as decisões da Corte Européia para os Direitos Humanos que colidem com o ordenamento constitucional italiano. A sentença Nº 311 saiu pouco depois que esse último tribunal determinou que os crucifixos devem ser removidos das salas de aula italianas. A decisão também diminui a força da Constituição Européia, que entrou em vigor sob o disfarce de “Tratado de Lisboa”. O acórdão pode criar jurisprudência para julgamentos análogos que tramitam em outros países, como a Irlanda, onde os tribunais superiores devem decidir entre as leis nacionais e as decisões de órgãos da União Européia ou do Conselho da Europa. (Da Revista CATOLICISMO)

Ex-líder das FARC denuncia esquerda católica e ONGs

O ex-segundo chefe da Frente nº 5 das FARC, Daniel Sierra Martinez, congnominado “Samir”, denunciou a cumplicidade de ONGs “pacifistas”, instituições eclesiásticas e mídia com a guerrilha. Segundo “Samir”, a cidade de San José de Apartado na Colômbia, era “protegida” por uma “comunidade de paz”, que agia segundo um plano da diocese católica local. A associação Justicia y Paz participava do plano junto com as ONGs Amnesty International e Brigadas de Paz Internacional. Justicia y Paz mantinha estreitas relações com a guerrilha, desde tempos remotos, e auxiliava as FARC, apresentando o governo colombiano como violador dos direitos humanos. “Samir” enviava membros das FARC para atuarem como “testemunhas”, que depunham segundo a conveniência desses grupos. Ainda hoje, “comunidades de paz” continuam seu trabalho de “quinta coluna” em favor da subversão marxista-leninista no país.(Da Revista "Catolicismo")

O Santo Daime

Carlos Heitor Cony
(Do Jornal Folha de São Paulo, 18/03/2010)

À margem do episódio policial que fez duas vítimas fatais, o cartunista Glauco e seu filho, assassinados por um cara desequilibrado, já é hora de examinar fundamente o que é, o que pretende a seita conhecida como Santo Daime. Ramal de alguma das religiões? Alternativa espiritual para melhorar os seus seguidores? Modismo para chamar a atenção dos outros para si mesmo e para seus problemas?
Não sou entendido no assunto nem pretendo me especializar nisso. Conheço dois depoimentos que considero sérios sobre o Daime: o primeiro, da atriz Maitê Proença, que experimentou o tal chá de ervas amazônicas que produzem efeitos alucinógenos, mas provocam náuseas, diarreia e outros derivados. O segundo é o de Otavio Frias Filho, em seu livro "Queda Livre", coletânea em que o autor experimentou diversas modalidades de risco, desde o uso do pára-quedas à peregrinação ao santuário de Compostela, passando por uma incursão à Vila do Mapiá, onde "uma comunidade de místicos adeptos de uma seita nativa no Acre -o Santo Daime- encontrou sua Terra Prometida".
"Em tudo semelhante a tantas outras seitas tributárias do cristianismo popular, o Santo Daime se distingue por seu principal sacramento, a ingestão de uma bebida feita à base de duas plantas amazônicas e capaz de induzir a estados de percepção psicológica alterada".
Em princípio, o Daime seria uma droga como outra qualquer, revestida de um caráter religioso que as outras drogas no mercado dispensam, como o LSD, a maconha, a coca, o crack. Mas o efeito é semelhante. Leva a práticas que podem desaguar num comportamento social também alterado, como o do assassino do cartunista, que, em princípio, usava o Daime para curar exatamente o consumo de droga.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Tubarões atacam a UVA

Do Jornalista Luciano Cléver recebo explicações pertinentes aos ataques que um grupo de desocupados vem fazendo contra a Universidade Vale do Acaraú. Segue o texto:

"Sei que toda goleada dói. A derrota por 9 a 2 sofrida pelo sindicato das
instituições privadas tem provocado muita dor de cotovelo. O Conselho de
Educação de Pernambuco renovou por mais 5 anos o credenciamento dos cursos
da UVA naquele estado. Os únicos votos contrários foram apenas dos
representantes dos barões do ensino privado. É o direito de espernear.

E agora, insistem nessa guerrinha de emails, num terrorismo tacanho contra
os universitários da UVA, ora dizendo que os seus diplomas não têm validade
ou que a universidade não fará mais vestibular. É, todos têm o direito de
espernear, até os mancos.

Vamos à verdade, porque realmente nada se constrói com mentira.

1- Diploma. Segundo a LDB: uma vez registrado pela universidade, o diploma
tem validade em todo território nacional. Claro como a luz do sol.

2- Vestibular. Aqui, uma boa notícia. Preparem-se! Vem em breve o novo
vestibular da UVA.

3- MEC. Nesse aspecto, tentam confundir a opinião do distinto público.
Ora, o MEC não tem jurisdição sobre as universidades públicas estaduais, só
sobre as federais e as particulares. A UVA, assim como todas as
universidades estaduais, pertence ao sistema estadual de ensino. Para que
funcionem em outra federação, basta que haja entendimento entre os conselhos
de educação de origem da universidade e o de onde ela vai ministrar cursos.
É o que se verifica em Pernambuco e em outros estados.

4- Judicial. O questionamento levado ao MEC foi também encaminhado ao STF
numa ação promovida pelo MPF e sindicato do ensino superior privado. O
ministro Ricardo Lewandowski fulminou o pedido de liminar dos impetrantes.
Ele não viu a fumaça do bom direito nem o perigo da demora, dois requisitos
essenciais para a concessão da liminar. Ao contrário, o ministro disse que a
mora era o inverso. Se ele concedesse a liminar, poderia prejudicar os
estudantes.

Portanto, por mais que os barões do ensino privado possam espernear, a UVA
vai continuar oferecendo cursos de boa qualidade e preço compatível para a
sociedade pernambucana, favorecendo a milhares de universitários que não
cursariam o ensino superior sem essa alternativa oferecida pela UVA".

terça-feira, 16 de março de 2010

Cuba: a liberdade que não queremos

A filha do assassino Che Guevara esteve no Ceará, ontem, em audiência pública na Assembleia Legislativa. Veio pregar - pasmem!!! - a liberdade para terroristas cubanos presos nos Estados Unidos. Não é uma gaiatice sem medida?!!!

Segundo a Dona Aleuda Guevara Cuba é o supra sumo da liberdade e lá não há presos de consciência. Pois é, a liberdade em Cuba é tão ampla e irrestrita que cubano só veio poder entrar em hotéis de luxo das cidades turísticas do país há poucos dias. A internet é censurada, a Imprensa é de um jornal só, o Granma, orgão oficial do Partido Comunista; a democracia cubana é de Partido único, a Igreja é amordaçada e odia-a-dia do cidadão há muito é um verdadeiro big brother. Tente saber como é a democracia cubana. Fale mal do governo ou de Fidel numa fila da padaria. Aí sim, você verá os tentáculos do Leviatã comunista lhe alcançando com rapidez e eficiência. Aliás, a única coisa que funciona com eficiência em Cuba é a segurança do Estado comunista.

Canindé abandonada

A Secretaria de Desenvolvimento Agrário inaugura hoje uns sistemas de abastecimento de água em Canindé. Ainda bem que o governo do Estado está fazendo alguma obra na Terra de São Francisco das Chagas. Ali, o governo municipal - aí incluídos todos os poderes - não tem funcionado nos últimos tempos. Faz tempo que a corrupção grassa na administração municipal, a Câmara é formada por vereadores lenientes com os desatinos e incompetência prefeitoral e o Poder Judiciário, por meio do Ministério Público, se faz de morto. Uma lástima para uma cidade que tem o título de segundo mais importante santuário franciscano do mundo. Ah, tem a Igreja. A Igreja? Sim a Igreja... Deixa pra lá!!!

A chegada do diabo no Big Brother








Marco Haurélio

Aproveitando que o famigerado e longevo programa global está sendo exibido, posto, aqui, este cordel escrito há mais de um ano. Traz um pouco do tradicional cordel de "desmantelo" e muito de ironia.


Como afirmam os antigos,
“O mundo velho vai mal”,
A televisão tornou-se
Uma imensa bacanal.
E a melhor solução
Nem é trocar de canal.

Programas de baixo nível
Contaminam a telinha.
E o telespectador,
Que há tempos perdeu a linha,
Alimenta a safadeza,
Erva mais do que daninha.

Um programa conhecido,
Faz da putaria escola:
A família reunida
Aos poucos funde a cachola
Vendo um bando de idiotas
Em luxuosa gaiola.

É um tal de BIG BROTHER,
Que quer dizer “Grande Irmão”,
Que em imoralidade,
No mundo é o campeão,
Nunca se viu nem verá
Tamanha depravação.

Lá um bando de “pessoas”
Na casa é trancafiado.
Ao povo cabe escolher
Quem será o eliminado.
E aumentar o ibope
Do programinha safado.

É um tal Pedro “Bilau”
Que apresenta a “atração”,
Até ele se envergonha
De tanta esculhambação,
Porém o “reality – show”
Lhe coube como opção.

Mas um dia eu passeava
Nas velhas ruas de Sampa,
Quando ouvi um pregador
Encostado a uma rampa,
Dizendo que o mundo velho
Pra morrer só falta a campa.

Era um profeta que andava
Pelas ruas da cidade,
Todo coberto de andrajos,
De provocar piedade.
Foi quem narrou esta história
Que afirmou ser verdade:

No programa BIG BROTHER
Tinha sido eliminado
Um monte de parasitas,
Só 7 haviam restado.
Eu vou descrever os 7
Do grupo amaldiçoado.

No grupo havia uma moça
Vaidosa, daquele jeito
Muita tinta no cabelo,
Com silicone no peito.
A rapaziada achava
Que era um avião perfeito.

Havia outra “sujeita”
De uma inveja doentia.
Quem olhasse a dita cuja,
No instante pressentia
Que a cupidez habitava
Aquela alma tão vazia.

Outro ocupante da casa
Um sujeito depravado,
Passava o tempo xingando,
Mostrando estar bem zangado,
Disseminava a maldade
E semeava o pecado.

Havia entre os tais BROTHERS
Um indivíduo asqueroso,
Que até mesmo pra pensar,
Mostrava-se preguiçoso.
Vivia batendo boca
Com o cabra rancoroso.

Tinha um outro mão-de-vaca
Sovina, bruto ladrão,
Não cumprimentava alguém
Pra não ter de abrir a mão.
Disse que estava na CASA
Pra abocanhar o MILHÃO.

Tinha uma certa senhora,
Às portas da obesidade.
Na GAIOLA aproveitava
Para fartar-se à vontade.
A gulodice da bruta
Era uma temeridade.

Por último, tinha uma moça
De conduta fescenina.
Era a reencarnação
Da famosa Messalina.
Só esfriava o seu facho
Com os machos na piscina.

Eram a encarnação
Dos pecados capitais
Divulgados nas TVs
Nas tardes dominicais,
Fazendo de cada lar
Um antro de Satanás.


Estes tipos reunidos
Todos eles num lugar
Estimulavam os vícios
Penetrando em todo lar,
Mas se o bem não é eterno,
O mal não pode imperar.

E, sem ninguém saber como,
Lá na casa apareceu
Um sujeito bem vestido,
Que o povo nada entendeu.
Achou que era outro BROTHER,
Mas não era – digo eu!

Era um sujeito moreno,
Com capa verde e com fraque,
Usava grande cartola,
Conservava um cavanhaque.
Quando o zangadinho o viu,
Na hora teve um ataque.

- Quem é você, bonitão?
Messalina perguntou.
- Não foi o Pedro “Bilau”,
Que uma pegadinha armou?
O sujeito respondeu:
- Vou já mostrar quem eu sou.

Eu sou o ANJO MALDITO,
Helel, brilho da manhã,
Sou o PRÍNCIPE DO MUNDO
Da maldade o talismã.
Porém vocês, obtusos,
Podem me chamar SATÃ.

Houve um pânico geral,
Com a verdade revelada.
O Pedro “Bilau” correu,
Sem encontrar a estrada.
Quem assistia ao programa
Também não entendeu nada.

Naquilo o SENHOR DAS TREVAS
Conclamou em alta voz:
- Espíritos das Profundezas,
Aqui chamaram por nós.
Pois quem farreia DURANTE
Tem que se ferrar APÓS.

Chegaram outros demônios.
Para auxiliar Satã:
Belfegor e Belzebu,
Mammon e Leviatã
Asmodeu e Lucifer,
Mais feios que o “deus” Pã.

Asmodeu, luxurioso,
Agarrou-se com a tarada.
Mammon grudou o canguinha,
Que fez enorme zoada.
Lucifer disse à vaidosa:
- Vem cá, sua “desgramada”!

Belzebu, senhor das moscas,
Logo agarrou o guloso;
Befegor nem perdeu tempo:
Segurou o preguiçoso,
Leviatã na invejosa
Deu um abraço forçoso.

Satã grudou o zangado;
Então ouviu-se um estouro
E ficou um cheiro forte
De enxofre com ovo gouro.
Tudo desapareceu
Como fosse um sumidouro.

Quem assistia ao programa
No momento se assombrou,
Porque o cheiro de enxofre
Pelo mundo se espalhou.
Quem tava em frente à TV
Também se “empesteou”.

Quando acabei de ouvir
A narração do Profeta,
Fiquei tão desnorteado,
Que parecia um pateta.
Porém inda não sabia
Da barafunda completa.

Dizem que quando a tal trupe
Foi conduzida ao INFERNO,
Lá foi feita uma versão
Desse programa moderno,
Levando a promiscuidade
Pra o reino do mal eterno.

O fato é que Satanás
Não podendo competir,
Foi obrigado a deixar
A cambada escapulir,
Para não ver sua casa
No atoleiro ruir.

Satanás disse: - Danou-se!
Quase morro de gastrite.
Deixo sair estas pragas
Pra que um mal maior se evite,
Pois até mesmo no Inferno,
Safadeza tem Limite!


*Marco Haurélio
Fone: (11) 2769 6252
http://marcohaurelio.blogspot.com/
http://fotolog.terra.com.br/marcohaurelio

Para Kaise

Olá, Kaise!

Sinto-me honrado com sua presença em meu modesto - modestíssimo é palavra correta - blog.

De fato, andei ausente do dito cujo nesses dias de muitos afazeres. Inclusive, tenho que cuidar das mulheres, não é? E nasceu mais uma na família, mais uma neta, a Linda Sofia. Linda é nome mesmo, viu?

Como diz o ditado, antes tarde do que nunca, dedico-lhe uma trova de autoria do poeta mineiro Belmiro Braga, homenagem extensiva a todas as mulheres deste mundo de meu Deus:

Quando a mulher quer eu acho
Que nem Deus a desanima:
- É água de morro abaixo
Ou fogo de morro acima.

Indiscutivelmente, se Deus não houvesse feito a mulher, seria necessário que a inventássemos.

Beijos

BA

sexta-feira, 12 de março de 2010

Direitos Humanos

O irônico texto abaixo provavelmente é apócrifo. Se não verdadeiro, serve como alegoria moral que explicita a hipocrisia dos muitos que ficam a defender direitos humanos sem, no entanto, a menor vontade de praticá-los.

Mutatis mutandis é como o caso do governo brasileiro e dos lulo-comuno-petistas que ficam secando as engolideiras em pregação de direitos humanos, mas defende crimes de Estado praticados pela ditadura cubana, a qual recebeu a condenação quase unânime da comunidade internacional.

Uma senhora americana escreveu um punhado de cartas à Casa Branca, queixando-se do tratamento dispensado aos 'insurgentes presos' (terroristas), sob custódia do seu governo na Baía de Guantanamo.

Ela recebeu a seguinte resposta do governo:
CASA BRANCA
600 Pennsylvania Avenue - Washington,D.C. 20016

Cara e preocupada cidadã:

Muito obrigado pelas suas recentes cartas contendo críticas ao modo como tratamos elementos do Talibã e da Al Qaeda presos atualmente nas prisões da baía de Guantanamo, em Cuba. Nossa administração trata tais assuntos com seriedade e a sua opinião foi ouvida em alto e bom som aqui, em Washington. A senhora adorará saber que graças às preocupações de cidadãos, como a senhora, nós estamos criando uma nova
divisão do Programa de Reeducação de Terroristas que vai chamar-se 'PROGRAMA DE ACEITAÇÃO LIBERAL E ESPONTÂNEA DE RESPONSABILIDADE MORAL POR ASSASSINOS', ou seja, ''terrorista adotivo'.

De acordo com as premissas desse novo programa, decidimos alojar um terrorista sob seus cuidados pessoais. Seu prisioneiro pessoal foi selecionado e o seu transporte, até a sua casa, foi programado para ser feito, sob escolta pesadamente armada, na próxima segunda-feira.

Ali Mohammed Ahmed bin Mahmud (pode chamá-lo simplesmente de Ahmed) está destinado a ser tratado pela senhora com o sentido de se obter os padrões que a senhora pessoalmente tanto exigiu em suas cartas. Provavelmente será necessário que a senhora contrate alguns vigilantes para assisti-lo. Faremos inspeções semanais para nos certificarmos de que os seus padrões de tratamento estão compatíveis com os que a senhora tão veementemente recomendou em suas cartas.

Muito embora Ahmed seja um sociopata extremamente violento, esperamos que a sua sensibilidade ao que descreveu como seu 'problema de atitude' possa superar tais falhas de caráter. Talvez a senhora esteja certa ao descrever estes problemas como meras 'diferenças culturais'. Compreendemos que a senhora certamente planeja oferecer-lhe aconselhamento e escolaridade.

Seu 'terrorista adotivo' é extremamente proficiente em combate corpo a corpo e pode tirar uma vida humana com coisas tão simples como um lápis, um prego ou um clipe. Aconselhamos que a senhora não peça a ele para demonstrar tais habilidades ao grupo de ioga a que pertence.

Ele também é perito em produzir uma ampla variedade de mecanismos explosivos a partir de produtos domésticos comuns, de modo que a senhora, talvez, deseje guardar esses itens em local bem trancado, a menos que, em sua opinião, isto possa ofendê-lo.

Ahmed não irá querer interagir com a senhora ou com suas filhas (exceto sexualmente), uma vez que ele considera as mulheres como formas sub-humanas de propriedade. Este é um ponto particularmente sensível para ele e, por isso, ele é conhecido por seu comportamento violento em relação às mulheres que não conseguem se submeter ao seu código de vestuário, que ele recomenda como o mais apropriado a ser adotado.

Estamos certos de que vai apreciar a anonimidade proporcionada pela 'burka' com o passar do tempo. Lembre-se apenas de que tudo faz parte do 'respeito à sua cultura e às suas crenças religiosas'! Não foi assim que a senhora colocou o problema?

Obrigado, mais uma vez, pelas suas cartas.

Nós realmente apreciamos quando pessoas, como a senhora, nos mantém informados sobre a melhor maneira de conduzirmos o nosso trabalho. Dispense ao Ahmed o melhor dos seus cuidados - e lembre-se: estaremos de olho!

Boa sorte!

Cordialmente, seu amigo

Donald Rumsfeld - Secretário de Defesa do EUA

terça-feira, 9 de março de 2010

A cigarra e o poeta

Zelito Magalhães

Eu te bendigo, ó cigarra
Que leva a vida a cantar
Para tudo alegrar
Espantar os dissabores.
Entendo bem tuas queixas
O teu cântico sem par
Que nunca pode parar
Por força das tuas dores.

Enquanto eu vibro a viola
Fazendo o meu improviso
Tão triste, tão indeciso
Sem n’outra coisa pensar
Tu cantas lá pelas serras
Tão ingênua, tão calma...
Eu canto com a voz da alma
Sorrindo p’ra não chorar.

Ó minha cigarra amiga
Companheira de desdita
Quando te vejo aflita
Amargando a solidão
Também sozinho no mundo
Eu choro a minha tristeza
Que sai com tanta pureza
De dentro do coração.

Nosso canto é parecido
Tu cantas para alegrar
Eu canto p’ra não chorar
As mágoas dentro do peito.
Juntemo-nos, pois, companheira
Eu – poeta, tu - cigarra
Vamos fazer uma farra
Cantando num tom perfeito

Em suave orquestração
Cantemos numa só voz
Transformando o eco atroz
O choro de dor profundo
Cantemos a sinfonia
O antar do despertar
Pra todo o mundo alegrar
Tornando feliz o mundo!

Do livro “Canções de um Menestrel” (2ª. edição) a sair

sexta-feira, 5 de março de 2010

Chefe de bando

Esta é das melhores. Recholhi-a no blog do combativo Jornalista Augusto Nunes:

“Faltam projeto e base social à oposição neoliberal, mas ela tem fortes aliados em amplos setores do empresariado, particularmante da mídia, que já começam a criar factóides e falsos escândalos visando enfraquecer nosso projeto. Os recentes episódios envolvendo denúncias vazias contra dirigentes petistas comprovam que a guerra de extermínio ao PT, deflagrada em 2005, está longe de acabar”.

José Eduardo Dutra, presidente do PT, ao atribuir de novo à mídia e a setores do empresariado a roubalheira do mensalão, mostrando que a única diferença entre os bandidos do partido que chefia e os do PCC é que os ladrões companheiros não confessam o crime nem se forem capturados dentro do cofre.

Comento: Este Eduardo Dutra não é o Ali Babá, mas pode ser inscrito entre os 40.

Estaleiro na Praia do Titanzinho

Com o título “Na Contramão do Turismo”, o professor Dardano Nunes de Melo escreve
artigo dsicorrendo sobre a imprudência de se construir um estaleiro na Praia do Titanzinho. Dárdano é especialista em Turismo. Portanto, vale a pena conferir uma das mais respeitados nomes da área:

Fortaleza vive um dilema; se o estaleiro não for no Titanzinho não será no Ceará,
assim afirmou Paulo Haddad, presidente da PJMR. O governador Cid Gomes (PSB)
tornou-se um defensor fervoroso do empreendimento. Por outro lado, a prefeita
Luizianne Lins questionou a imposição alegando que o plano diretor da cidade, a
questão social, esportiva, cultural, paisagística, ambiental e principalmente
turística vão de encontro ao projeto.
Certamente que ninguém quer perder R$ 40 bilhões de investimentos da Transpetro para
a construção de 26 navios petroleiros, 146 embarcações de apoio e 28 sondas, além de
49 navios que serão encomendados pela Vale do Rio Doce e 53 navios dos Àrabes( onde
os estaleiros foram destruídos pela guerra). Esta demanda obrigará a construção de
17 estaleiros no Brasil e um deles em Fortaleza. Será que não importa o custo para a
captação deste investimento?
Está bem claro as ideologias administrativas nos dois segmentos – Estado e
Município, o primeiro liberalizante (Cid Gomes), bem ao gosto de Adam Smith, e o
outro social democrata. Na visão do Estado, a prioridade é por megainvestimentos
(concentrador de riqueza) traduzidos no Aquário, Centro de Feiras e agora o
estaleiro. O município prioriza os micronegócios na comunidade de forma cooperada e
solidária, essencialmente gerador de trabalho e distribuidor de renda.
No liberalismo o mercado sobrepõe as pessoas, ao contrário do socialismo onde as
pessoas sobrepõem ao mercado. O primeiro prima em levar propostas (construção
individual ou grupal) já acabadas para população, a segunda prioriza a participação
como sugestão para as propostas (construção coletiva).
Caberia lembrar o premier James Smith da ilha turística de St. Vicent, no Caribe,
diante de propostas milionárias para a construção de portos e armazéns
transmarítimos naquele território, quando ele disse aos investidores: ”Desculpem-me
se eu não pareço tão ansioso em agarrar estes bilhões, mas eles não compram esta
natureza, nem a cultura de meu povo e muito menos a minha consciência. Aqui se vive
do turismo e um lugar que não se preserva não merece ser visitado”.
Será que Fortaleza deve ser uma cidade turística ou industrial? Há como
compatibilizar as duas atividades? Qual a vocação de Fortaleza?
Orson Wellys, em seu filme “A Dama de Changai”, afirmou que Fortaleza tem o litoral
mais lindo do mundo ao lado de Málaga na Espanha. Será que ele teria dito o mesmo se
o estaleiro tivesse lá? Ou não está aí a vocação de Fortaleza: o turismo com suas
praias preservadas?
No contexto de uma cidade essencialmente turística, na área do Serviluz, os
depósitos da Petrobrás e os armazéns deveriam ser retirados e o porto do Mucuripe
ser transformado num terminal para cruzeiros marítimos, igual ao de South Lauderdale
em Miami. Uma Região temática (tema; descobrimento do Brasil por Vicente Pinzon
antes de Cabral ) poderia tomar conta do espaço que também incluiria o Morro de
Santa Terezinha, o Mucuripe, Vicente Pinzon e Castelo Encantado.
Será que o turista iria preferir visitar o Serviluz com um estaleiro ou a área
sendo transformada num centro temático? Quem deve responder é o próprio turista. Ele
seria a principal peça do xadrez para a formatação de um produto que ele iria
comprar. Um destino turístico deve ser construído na perspectiva do turista.
O cidadão do lugar, sujeito e não objeto turístico, também deveria opinar: turismo
ou indústria naval no Serviluz? Há que lembrá-lo o risco futuro que correrá quando o
mercado encolher e o estaleiro passar a ser um lixo deixado para as populações
futuras. Muitos casos ocorreram na Europa (basta lembrar o filme “Segunda-feira ao
sol” de Fernando Leon de Aranoa – ganhador do Oscar), onde eles foram retirados e os
espaços requalificados até para fins turísticos. Niterói, no Rio, é um caso exemplar
onde o maior estaleiro do Brasil foi transformado em entulho de ferro.
As sociedades atingidas pelos desmontes dos estaleiros foram vítimas de uma imensa
crise econômica e social. Os tagarelas, defensores do estaleiro, deveriam ver os
estudos e pesquisas existentes sobre o assunto, talvez, mudassem de idéia.
Por que o governador, que prioriza o turismo em Fortaleza, não transfere o Aquário
da Praia de Iracema, onde o lugar não tem mais capacidade de carga turística, para o
Serviluz, em vez de pensar num estaleiro para o bairro? Se Fortaleza optou pelo
turismo como função urbana, há que se entender que a matéria-prima do produto
turístico é a natureza, o povo e sua cultura, que devem ser trabalhados em seu
benefício, jamais em seu malefício.
O estaleiro gera mil e duzentos empregos diretos, mas quantos deles serão das
pessoas daquela localidade? Sabe-se da necessidade de especialização do trabalhador
que leva anos para se capacitar. E quem está capacitado no Serviluz? Os complexos
portuários comprovadamente são focos de elevada prostituição em toda parte do
mundo. Será que o estaleiro não viria agravar a situação, sedimentando a imagem de
Fortaleza como um destino de prostiturismo?
Por que os hoteleiros (ABIH) mudaram de idéia tão rapidamente ao ouvir o senhor
Antonio Balhman (titular da Adece), no Centro de Convenções no dia 9/2/2010?
Elementar meu caro Watson… todos são capitalistas e priorizaram o curto prazo, o que
iria entrar no seu bolso de imediato. A inclusão social, a cultura, a preservação
ambiental e o turismo sustentável são prioridades últimas diante da ambição
imediatista pelo fio metal.
O dinheiro público investido no estaleiro é de todos, mas os grandes beneficiários
são poucos, ou seja, aqueles que o projeto interessa.
Muito mais interessante e turisticamente mais aproveitável e barato seria
intervenções urbanísticas no Riacho Maceió(Varjota) e riacho Pajeú (Centro), com a
desapropriação dos terrenos laterais para construção de comercio 24 hs, centros de
entretenimento, construção de passarelas como a das castelianas em Madrid, etc…
Assim não haveria esgotos a céu aberto nas áreas turísticas da cidade. A construção
do estaleiro será uma disfunção urbana de uma cidade turística.

Dárdano Nunes de Melo
Professor do IFCe e diretor do Sindicaturismo.

Manifesto pró candidatura Serra/Aécio

O ex-Senador Roberto Freire, presidente nacional do Partido Popular Socialista-PPS divulgou a seguinte nota:

Prezados(as):
Já está pronto e assinado pelo Ferreira Gullar o Manifesto defendendo chapa
Serra e Aécio para presidência representando a oposição brasileira.

Neste momento de intenso debate na sociedade sobre os rumos do país julgo
importante convidarmos o maior números de personalidades e lideranças para
assinar e ajudar a divulgar essa proposta que materializa uma alternativa
democrática e progressista.

É só entrar no site e preencher os dados e ao receber o email de
confirmação clicar no link para validar a assinatura e evitar fraudes.

Acesse e assine > http://www.serra-aecio.com.br


Serra e Aécio a união para mudar o Brasil

O Brasil, definitivamente, deixou de ser um projeto com potencialidades e
se transformou em uma nação referencial para todo o mundo. Embora ainda com
fortes desequilíbrios e demandas sociais não atendidas, o país já conta com
uma economia dinâmica e instituições democráticas estáveis. O povo
brasileiro pode ousar mais e avançar em sua persistente aventura
democrática.

O ano de 2010 surge no cenário como mais um momento crucial para renovar
esperanças, formular projetos, estabelecer parcerias políticas corajosas
voltadas para construir novos modelos de crescimento econômico e de
desenvolvimento. Em seu centro, as eleições presidenciais, que definirão os
rumos do país em um mundo que experimenta grandes transformações e enfrenta
ainda os impactos de uma crise econômica global.

Os caminhos de um país continental como o Brasil devem ser traçados sem
qualquer concessão ao maniqueísmo, ao espírito salvacionista, a acordos
eleitorais espúrios e imediatistas. Devem se amparar em idéias e projetos
reais, factíveis, democráticos, éticos, e se sustentar no espírito público.

Nesse sentido,conclamamos os governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio
Neves, de Minas Gerais, a comporem uma chapa para disputar o próximo pleito
presidencial. Em poucos momentos da história é possível unir duas
lideranças ilibadas e representativas em um torno de um projeto nacional
democrático e progressista, vivemos um deles.

Serra e Aécio, nos cargos públicos que ocuparam, e ao longo dos anos, deram
demonstração de competência, vocação pública e de compromisso com mudanças.
Para dirigir o Brasil não precisam apresentar credenciais, já estão
prontos, pois são o resultado do que tem de
melhor a experiência política nacional nos últimos 20 anos.

Nenhuma opção política pessoal que possa envolver esses dois grandes homens
públicos brasileiros é mais estratégica que um projeto presidencial para
2010. Projeto esse que ultrapassa os limites do próprio PSDB e já se coloca
como representativo de amplos segmentos políticos e sociais da nação
brasileira.

Uma chapa Serra-Aécio significaria, antes de tudo, concretizar uma
alternativa ao atual governo federal, que acertou ao dar curso a
orientações que emanam de administrações próximas anteriores e fracassou ao
não executar reformas agendadas e de grande alcance histórico como a
política e a tributária. Seria sinalizar a toda a sociedade que um novo
projeto ético na vida pública e na política é possível. Também simbolizaria
a união de dois grandes estados - São Paulo e Minas Gerais - para a
construção de um novo pacto federativo, reclamado pelas regiões e demais
estados brasileiros. Ao mesmo tempo, alimentaria um grande esforço político
e eleitoral de abrangência nacional, com reflexos positivos imediatos no
processo de renovação dos governos estaduais e das representações nos
diversos parlamentos republicanos.

Uma grande janela está aberta para que as esperanças se reacendam no
Brasil.

Atenciosamente;
Roberto Freire

Estamos fritos

Relato de uma pessoa muito bem informada que passou alguns dias no extremo norte do Brasil:

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco
diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das
coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um
mínimo de instrução.

Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade,
acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem
gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto
falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e
aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e
estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro.. Se não for funcionário público a
pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é
demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios
e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a
localização das próprias cidades.

(Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de
800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri
Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12
horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos)
para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus
e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra
sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da
FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a
língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português.
Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras
americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara
de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no
final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e
frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais
para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas
japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão
acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras
diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água
na rodovia próximo de Mucajaí:

'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo,
você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí
eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa
para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um
conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode
levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei
sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia,
bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o
pseudo
objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de
distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem
Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada,
principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente
diplomático). .. Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois
na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os
índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das
riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro
encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras
preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO..

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que
é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul
que vá fazer alguma coisa. É pessoal,... saio daqui com a quase certeza de que em
breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.

Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses
absurdos.
Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP

quinta-feira, 4 de março de 2010

Todos somos corruptos

Bem dizia o Padre Antônio Vieira, glória excelsa da oratória sacra da Língua Portuguesa, no famoso Sermão da Sexagésima que, se o que elegeste rouba, a culpa deve ser debitada na conta de quem o elegeu do que mesmo ao eleito.

Quer dizer, nenhum dos que nos governam caíram do céu, estão em sesus cargos por milagre. Nós os colocamos lá. Recebi um interessante e-mail que republico nesta página:

"Você tem reclamado do Wellington Salgado, do Sarney, do Collor, do Renan, do Palocci, do d Zé Dirceu, do Arruda, do Cara (lisa)?

Continue reclamando, mas reflita sobre o nosso problema histórico-cultural e comportamental. Então, verá que antes da reformadas leis é necessário – e urgente – uma reforma das mentalidades, como chamava a atenção o Senador Roberto Campos.

O Brasileiro é assim:

1. Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
5. Fala no celular enquanto dirige.
6. Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. Viola a lei do silêncio.
9. Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
11. Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12. Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
13. Faz "gato" de luz, de água e de tv a cabo.
14. Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
15. Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
16. Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
17. Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
18. Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19. Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
20. Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21. Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
22. Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
23. Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
24. Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
25. Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
26. Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis, como se isso não fosse roubo.
27. Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
28. Falsifica tudo, tudo mesmo, só não aquilo que ainda não foi inventado.
29. Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
30. Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos!!!
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?

É bom começarmos a dar o bom exemplo!

O melhor exemplo tem que começar por nós mesmos!"

De volta no túnel do tempo

"José Sarney de novo na presidência e pelas mãos de Lula! Você já tinha pensado nisso? Como até recentemente Sarney estava no fogo cruzado pelas denúncias de favorecimento de amigos, parentes e atos secretos no Senado, a sua volta ao poder máximo da República dará aos brasileiros mais do que o amargo gosto do passado remoto de volta. Sarney saiu do país com a economia em hiperinflação e sua popularidade era táo baixa que nem conseguiu ter candidato governista. Todo mundo era oposição ao governo dele.Inclusive Lula, é claro."

leia matéria na íntegra em:

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2010/03/04/o-governo-petista-de-jose-sarney-um-marimbondo-de-fogo-271393.asp

segunda-feira, 1 de março de 2010

Morre o maior bibliófilo brasileiro







A partir da esq.: Dep. Adahil Barreto, Escritor José Mindlin, Eu e minha filha Natacha.


Foi sepultado ontem no cemitério israelita de São Paulo o empresário José Mindlin, um ícone da bibliofilia brasileira, dono de uma bilbioteca que ultrapassou os 40 mil volumes, 17 mil dos quais, - a Brasiliana - foram doados à Universidade de São Paulo, através do Instituto de Estudos Brasileiros-IEB.

José Mindlin dizia sofrer dessa "loucura mansa" de que são acometidos os bibliófilos e bibliômanos. "Uma pessoa inteiramente normal dificilmente faria uma biblioteca igual a esta que consegui fazer". A esposa, Dona Gita, o incentivou sobremodo, também ela uma aficcionado pelos livros. "Jamais entrei em casa com um livro escondido", disse Mindlin orgulhoso da mulher que desposou, informando que às vezes despendia recursos em valiosos livros, em detrimento da economia doméstica.

Mindlin afirmava que um dos seus maiores desejos era inocular o vírus da leitura nas pessoas, especialmente em crianças e jovens.

Dói saber que Mindlin passou 15 anos tentando doar um tesouro à Universidade de São Paulo sem que os trâmites burocráticos o ajudassem.

Eu tive o privilégio de estar com o Dr. José Minclin em outubro de 2007. Ao saber que ele estava em Fortaleza para compromissos agendados pela Associação dos Bibliófilos do Brasil, cujo presidente é o Escritor José Augusto Bezerra, de logo telefonei para literato conterrâneo. Naquele 25 de outubro de 2007, na condição de assessor do Deputado Adahil Barreto, havia articulado uma sessão especial em homenagem ao Dia do Livro Infantil. Solicitei ao Dr. José Augusto que levasse o Dr. José Mindlin à Assembleia Legislativa para que lhe prestássemos merecida homenagem. O pedido foi gentilmente atendido. E assim realizamos uma comovente homenagem ao maior amante dos livros na história do Brasil.

Fundamentalismo religioso

Os Testemunhas de Jeová não perdoam. Quem deixa de acreditar em seus postulados merece deles não apenas a excomunhão, mas até mesmo as pragas terrenas. É o que tem denunciado à sociedade o funcionário público federal da Universidade Federal do Ceará, Sebastião Ramos, ex-integrante da seita oficialmente denominada Sociedade Torre de Vigia com sede nos Estados Unidos. Nos endereços eletrônicos abaixo você pode ver depoimentos de várias autoridades condenando a fundamentalização das atitudes religosas, especialmente do caso protagonizado pelas Testemunhas de Jeová nos dias atuais.

http://www.youtube.com/watch?v=eCZPuTEh60U

http://saojoaquimonline.com.br/?p=9899