terça-feira, 29 de agosto de 2017

VIVA O POVO BRASILEIRO! VIVA LULA PRESIDENTE! Ou décimas para um país sem futuro


Barros Alves

Brasil, país sem futuro,
Onde a malandragem impera,
É o país da quimera,
Da patinação no escuro.
Há muito tempo eu procuro
Um Brasil inteligente,
Mas só encontro demente
Que apóia trambiqueiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Esse Brasil da trapaça,
Brasil de Macunaíma,
É mesmo uma obra-prima
Inspirada na desgraça.
Eu jamais vi pior raça,
Preguiçosa e decadente...
Ô povinho inconsequente
Que adora um cachaceiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Brasil de ladrões repleto,
Cheio de politiquice,
Que rima com canalhice
Gosta de líder incorreto,
CorruPTo e analfabeto,
Mentiroso e maldizente,
Vagabundo, incompetente,
Falastrão, vil e matreiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

O povo da nossa terra
Adora a corrupção,
Não tem qualquer reação
Quando a economia imperra.
Não se revolta, não berra,
Fica calado e silente,
Aceita covardemente
Pois gosta é de trapaceiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

O Brasil é uma beleza!!!
O melhor país do mundo
Pra malandro e vagabundo
E quem gosta de safadeza.
Aqui não há mais tristeza
Quando estão roubando a gente.
Ao contrário, de repente,
Grita-se ao mundo inteiro:
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Ladrão vira deputado;
Vigarista, senador;
Viado, governador
Ou um ministro de Estado.
Tudo aqui é esculhambado,
Uma coisa deprimente!
Somos um povo indecente,
Isto virou pardieiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Brasil levado da breca,
Brasil de vil parlamento,
De vagabundo nojento
Com dinheiro na cueca.
Já tô ficando careca
De ver tanto prepotente
Metido a moço decente
Não passar de caloteiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Aqui até o ladrão
Mais famoso do país,
Todo mundo sabe e diz,
Tem quatro dedos na mão.
Imagine, meu irmão,
Se o tal desse delinquente
Tivesse uma igual a gente...
Roubaria o mundo inteiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Meu Brasil, terra de otário,
É país do carnaval.
E queima raparigal!!!
Eita país perdulário!
Já vi até um vigário
E um que dizia ser crente
Ir gritando alegremente
Junto com um macumbeiro:
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Num país como o Brasil
De maioria plebeia
Pode não ser má ideia
Ter um presidente vil.
Bom virar logo um canil
Latindo latinamente.
Porém, estarei ausente.
Não caio nesse atoleiro
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Brasil, grande sindicato
De ladrões e vagabundos,
Um grande banco sem fundos,
Corpo moral putrefato.
Qualquer merda tem mandato
E anda com ar insolente.
Ô país benevolente
Com ladrão e bucaneiro...
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!


O meu Brasil não tem jeito,
É terra de vigarista,
Paraíso de petista,
Não é um país direito.
Eu morro, mas não aceito
Ver esse tipo de gente
Saquear impunemente
Bilhões de nosso dinheiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Lula e sua camarilha
São um bando de ladrões
Que roubou alguns bilhões
Numa criminosa trilha.
Que perigosa quadrilha!
Zé Dirceu, polivalente,
Era seu lugar-tenente,
Delúbio por tesoureiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Brasil velho, te esconjuro!
Alcançou-te a maldição.
Para corruPTo e ladrão
Viraste porto seguro.
O teu corpo está impuro,
Gangrenado, improducente.
Para ti serve somente
Um bebum arruaceiro.
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

Coitado do meu Brasil
Que pede Lula de novo.
Pra governar este povo,
Um idiota e imbecil.
Eu vou pegar no fuzil
E vou lutar ferozmente
Antes de ver delinquente
Gritando no meu terreiro:
Viva o povo brasileiro!
Viva Lula presidente!

domingo, 27 de agosto de 2017

POEMA PARA MINHA TERRA

Barros Alves

Basta-me o cheiro sertanejo da caatinga
quando o sol se insinua assim, devasso,
e vem roubar os olhares das meninas
que nos quintais pirateiam sonho e afagos.

Basta-me o pôr do sol, vermelhidão
de lábios carmesins em oferenda,
poema aceso, virgem flor agreste,
o cheiro das mulheres do sertão.

Basta-me o anoitecer de plenilúnio,
o olhar de Deus espreitando na amplidão,
as conversas matutas no terreiro
e os amores a medo sob estrelas.

Bastam-me madrugadas e cantares
e a musicalidade violeira.
Um verso, uma cachaça, um olhar furtivo,
Um beijo na morena mais brejeira.

PROVOCAÇÕES


1.
A coisa morosa aqui,
Lembrei uns amigos meus.
Liguei logo pro Dideus

Sales, do Aracati,
Que canta igual bem-te-vi,
Poeta, completo artista.
Edita boa revista,
Mas, não consigo entender
Cabra de tanto saber
Ser dedicado lulista...

2.
Aqui, sonhando acordado,
Lembrei um cara bacana:
Arievaldo Viana,
Um sujeito bem letrado,
Poeta bom e afamado
Bebe cachaça com gula,
Não é de conversa chula,
É, sem dúvida, bom sujeito,
Mas, tem um grande defeito:
É tarado pelo Lula.
3.
Lembro outro velho amigo,
Sávio, professor de Inglês,
E este, por sua vez,
É um companheiro antigo.
Sempre que o vejo o fustigo,
Porque é meu amigão,
Amigo do coração,
Mas, tem enorme defeito:
O homem quer ver eleito
O diabo do Luladrão.
4.
Melhor de assunto mudar
Pra tema de mais leveza
Porque este dá tristeza
E não vai nos alegrar.
Porém hei de me indagar
Como velho jornalista,
Hoje arauto direitista:
- Meu Deus, que será de mim,
Ter ao meu redor assim
Desse tanto de petista?

sábado, 26 de agosto de 2017

ANA LETÍCIA


Barros Alves

Bela flor! Minha neta ANA LETÍCIA,
Doce favo de amor e de candura,

Lindo sorriso pleno de doçura,
Num rosto angelical e sem malícia.


Cantar-te-ei com voz alta e propícia
Pra desejar-te um mundo de venturas!
Sejas a mais feliz das criaturas,
Te desejo na data natalícia.

Quero cantar em minha poesia,
Tecer meu verso com real perícia
Para firmar a etimologia.

É teu nome, sem nota fictícia,
A tradução perfeita da ALEGRIA.
Assim és tu, querida Ana LETÍCIA!

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A IGREJA E O HOMOSSEXUALISMO (III)

Barros Alves

Recentemente a Imprensa publicou carta assinada pelo Monsenhor Paolo Borgia, assessor para Assuntos Gerais da Secretaria de Estado do Vaticano, endereçada ao casal homossexual Toni Reis e David Harrad, de Curitiba, na qual, em nome do Papa Francisco, deseja felicidades aos dois, por terem batizado os filhos adotados, e invoca para a “família, abundâncias das graças divina, a fim de viverem constante e fielmente a condição de cristãos, como bons filhos de Deus e da Igreja...” O Papa Francisco, clemente e misericordioso, tem confundido misericórdia com afrouxamento dos postulados e princípios eternos que a Igreja defende e que ao longo de mais de dois mil anos o Cristianismo tem ensinado aos fiéis, ou seja, a “guardar, transmitir e explicar fielmente o depósito da Fé”. (Concilio Vaticano I). O caso em apreço choca-se flagrantemente com a Sagrada Tradição da Igreja Católica – e das Igrejas Cristãs -, contradizendo documentos conciliares e colegiados, ao tempo em que dissemina a confusão no seio dos fiéis. Além de agredir a sacralidade do batismo, sacramento primeiro que PERMITE CRESCER NO BEM PELAS VIRTUDES MORAIS (Catecismo da Igreja Católica, 1266), agride o magistério da própria Igreja, tal como pode-se observar na orientação oriunda da Congregação Para a Doutrina da Fé: “Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adoção significa, na realidade, praticar a violência sobre estas crianças, no sentido de que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida de que uma tal prática seria gravemente imoral e pôr-se-ia em aberta contradição com o princípio reconhecido também pela ‘Convenção Internacional da ONU Sobre os Direitos da Criança’, segundo a qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.” Roma locuta, causa finita. O Papa não é Roma, quanto mais um mero auxiliar de terceiro escalão. A Igreja não deve jamais se adaptar às conveniências do mundo. Este é que deve se submeter à Igreja. O apóstolo João, na Primeira Carta, já admoestava: “O mundo todo jaz sob o maligno.” E o extraordinário apóstolo Paulo orienta: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos, 12.2).

A IGREJA E O HOMOSSEXUALISMO (II)



Barros Alves

Retorno ao tema que é largo e polêmico. Meu objetivo é levar ao leitor não familiarizado com os documentos da Igreja Católica, alguns pontos da doutrina a respeito do delicado assunto, inexplicavelmente olvidados no debate que vem se desenvolvendo no seio da sociedade sobre a homossexualidade e o homossexualismo, às vezes de forma equivocada. Nada contra a homossexualidade. O que nos causa ojeriza e merece reprimenda é acoimar-se os cristãos de homofóbicos e intolerantes quando, a rigor, paradoxalmente, a intolerância origina-se em mentalidades ideologicamente anticristãs, algumas defensoras intransigentes de postulados que não se coadunam com os preceitos católicos no que respeita à sexualidade humana. Esses militantes do  movimento gay muitas vezes abusam de sua liberdade de expressão para desdenhar dos valores cristãos e agredir a Igreja. Ora, se nos parlamentos, por exemplo, o movimento gay tem militantes aguerridos, por que a democracia haveria de impedir a manifestação de representação contrária às proposituras nascidas da ideologia de gênero fundada no homossexualismo? A palavra de Igreja não deixa dúvida a quantos ocupam posições que possam favorecer a criação de leis para o bem da sociedade. “As legislações que favorecem as uniões homossexuais são contrárias à reta razão, porque dão à união entre duas pessoas do mesmo sexo garantias jurídicas análogas às da instituição matrimonial.” Isto é o que sentencia o documento “Considerações Sobre os Projetos de Reconhecimento Legal das Uniões Entre Pessoas Homossexuais”, editado pela Congregação para a Doutrina da Fé (2003). Em razão da sacralidade do matrimônio, união indissolúvel entre homem e mulher, macho e fêmea, a Igreja ordena aos fiéis cristãos que se oponham “de modo claro e incisivo” contra a equiparação legal que alguns tentam estabelecer como desiderato correto e aprovável para a sociedade. Ao contrário, em face da depravação moral que determinadas leis estimulam, urge que o cristão, especialmente legisladores e magistrados, abstenha-se de “qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas...” Assim como do ponto de vista das relações humanas é injusta a discriminação para com as pessoas homossexuais – lembra o documento citado -, assim também constitui “imperativo de consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da VERDADE MORAL INTEGRAL, CONTRA A QUAL SE OPÕE A APROVAÇÃO DAS RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS...” (grifei). Retornarei ao assunto.


sábado, 12 de agosto de 2017

JOCA, MEU PAI




Barros Alves

Um homem sem estudo, analfabeto,
Um simples lavrador em chão crestado,
Herói anônimo de um sertão malvado,
Meu pai foi sobretudo um homem reto.

Humilde sim, jamais acovardado!
Às vezes taciturno, circunspecto,
Em honradez ele era um ser completo,
Cumpriu sereno seu apostolado.

Cheio de fé e de sabedoria
Apontou-me os caminhos do infinito
E ensinou-me as lições que eu não sabia.

Era tanta a bondade que espargia!!!
Tenho certeza que era um ser bendito!
Se eu fosse Deus o ressuscitaria...