sexta-feira, 4 de agosto de 2017

A IGREJA E O HOMOSSEXUALISMO



Barros Alves

Diante do avanço a um tempo ousado e despudorado do proselitismo gay, com a complacência dos cristãos, especialmente dos católicos, e o entusiástico aplauso de segmentos  ditos progressistas da sociedade, urge que lembremos a todos que Deus criou o homem e a mulher para a proliferação da espécie em amor (Gênesis, 1.27). Crescei e multiplicai! E mesmo que o indivíduo seja ateu não deixa de constatar o fato biológico. Macho e fêmea procriam. As pessoas homossexuais são seres humanos que merecem respeito como qualquer ser. Até os irracionais merecem o respeito dos racionais. Todavia, no respeitante à sexualidade humana, sobretudo do ponto de vista do olhar católico, não há como aprovar a união entre seres do mesmo sexo, ainda que alguns padrecos da Teologia da Libertação insistam sua heresia, agindo contrariamente à tradição da Igreja, expressa em seus documentos e, principalmente, em desrespeito aos mandamentos bíblicos. Muitos católicos, ansiosos por agradar ao mundo, amedrontados diante da ação militante dos gays e “agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens e de seus artifícios enganadores” (Efésios, 4.14), deixam-se levar por um discurso que apresenta o homossexualismo como a coisa mais natural do mundo. A Bíblia não diz isto e a Igreja não pensa assim. O Catecismo da Igreja Católica (1997), documento basilar da doutrina, sentencia peremptoriamente: “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são INRINSECAMENTE DESORDENADOS’. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. EM CASO ALGUM DEVEM SER APROVADOS.”. A mesma reprovação se lê nas “Considerações Sobre os Projetos de Reconhecimento Legal das Uniões entre Pessoas Homossexuais” (2003), documento emitido pela Congregação para a Doutrina da Fé: “Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que SÓ EXISTE MATRIMÔNIO ENTRE DUAS PESSOAS DE SEXO DIFERENTE; que através da recíproca doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas.”  (grifei). Quem age fora disto distorce o mandamento bíblico e desobedece a orientação católica. Voltarei ao tema.


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