Barros
Alves
Diante do avanço a um tempo ousado e despudorado do
proselitismo gay, com a complacência dos cristãos, especialmente dos católicos,
e o entusiástico aplauso de segmentos ditos progressistas da sociedade,
urge que lembremos a todos que Deus criou o homem e a mulher para a
proliferação da espécie em amor (Gênesis, 1.27). Crescei e multiplicai! E mesmo
que o indivíduo seja ateu não deixa de constatar o fato biológico. Macho e fêmea
procriam. As pessoas homossexuais são seres humanos que merecem respeito como
qualquer ser. Até os irracionais merecem o respeito dos racionais. Todavia, no
respeitante à sexualidade humana, sobretudo do ponto de vista do olhar
católico, não há como aprovar a união entre seres do mesmo sexo, ainda que
alguns padrecos da Teologia da Libertação insistam sua heresia, agindo
contrariamente à tradição da Igreja, expressa em seus documentos e,
principalmente, em desrespeito aos mandamentos bíblicos. Muitos católicos,
ansiosos por agradar ao mundo, amedrontados diante da ação militante dos gays e
“agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade dos homens
e de seus artifícios enganadores” (Efésios, 4.14), deixam-se levar por um
discurso que apresenta o homossexualismo como a coisa mais natural do mundo. A
Bíblia não diz isto e a Igreja não pensa assim. O Catecismo da Igreja Católica
(1997), documento basilar da doutrina, sentencia peremptoriamente: “Apoiando-se
na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição
sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são INRINSECAMENTE
DESORDENADOS’. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da
vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. EM
CASO ALGUM DEVEM SER APROVADOS.”. A mesma reprovação se lê nas “Considerações
Sobre os Projetos de Reconhecimento Legal das Uniões entre Pessoas
Homossexuais” (2003), documento emitido pela Congregação para a Doutrina da Fé:
“Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que SÓ EXISTE
MATRIMÔNIO ENTRE DUAS PESSOAS DE SEXO DIFERENTE; que através da recíproca
doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas
pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e
educação de novas vidas.” (grifei). Quem age fora disto distorce o
mandamento bíblico e desobedece a orientação católica. Voltarei ao tema.
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