sexta-feira, 30 de abril de 2010

O terrorista de 1968 remunera-se em 2008




















Elio Gaspari, de O Globo
1º. de abril de 2010

Daqui a oito dias completam-se 40 anos de um episódio pouco lembrado e injustamente inconcluso. À primeira hora de 20 de março de 1968, o jovem Orlando Lovecchio Filho, 22 anos, deixou seu carro numa garagem da Avenida Paulista e tomou o caminho de casa. Uma explosão arrebentou-lhe a perna esquerda. Pegara a sobra de um atentado contra o consulado americano, praticado por terroristas da Vanguarda Popular Revolucionária. (Nem todos os militantes da VPR podem ser chamados de terroristas, mas quem punha bomba em lugar público, terrorista era).

Quarenta anos depois do atentado a bomba contra o Consulado Americano em São Paulo, Sérgio Ferro, intitulando-se "único sobrevivente" do grupo terrorista que fabricou, transportou e detonou o explosivo, informa:

1) Diógenes Oliveira e Dulce de Souza Maia não participaram dessa ação;

2) A ação foi iniciativa da ALN (Aliança Libertadora Nacional), e não da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária).

Quem disse que Diógenes, o "Luis", e Dulce de Souza Maia, a "Judith", participaram do atentado, organizado pela VPR, foi o doutor Sérgio Ferro, em seu depoimento à polícia em 29 de março de 1971. Na ocasião, Ferro estava preso e a tortura era uma política de Estado para a obtenção de confissões, verdadeiras ou falsas. Passados 37 anos, Ferro julgou oportuno corrigir seu testemunho. Em 1969, na prisão, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes, ambos da VPR, revelaram sua participação no atentado. Diógenes admitiu ter fabricado a bomba, com "um ou dois quilos de dinamite".

Quando Ferro incriminou Dulce de Souza Maia, sabia que ela estava a salvo, no exílio. Além disso, uma bomba a mais, uma bomba a menos, não faria muita diferença na carga que a polícia imputava à dupla mencionada por Ferro.

Diógenes e Dulce foram associados a dois retumbantes atentados terroristas. No dia 26 de junho de 1968, a VPR lançou um caminhão-bomba com 15 quilos de dinamite contra o Quartel General do II Exército, em São Paulo. Na explosão, morreu o soldado Mário Kozel Filho, de 18 anos. Dulce Maia contou sua participação nesse episódio numa entrevista a Luiz Maklouf Carvalho. Ela foi publicada no livro "Mulheres que foram à luta armada", em 1998. Diógenes nunca falou publicamente sobre o caso. Os documentos conhecidos, que devem ser vistos com reservas, são os depoimentos dele e de camaradas seus, todos presos. Diógenes admitiu ter fabricado a bomba. Onofre Pinto, que participou do atentado, disse que Diógenes acendeu o estopim.

Diógenes e Dulce também foram acusados de terem participado do planejamento e do assassinato do capitão americano Charles Chandler, em outubro de 1968. Na mesma entrevista a Maklouf, Dulce narrou sua colaboração no levantamento dos hábitos do capitão. Diógenes nunca discutiu esse atentado em público. Contudo, Pedro Lobo de Oliveira, seu colega de VPR, contou aos organizadores do livro "Esquerda armada no Brasil", premiado em Cuba em 1973, que eram três as pessoas que estavam no carro do qual partiram os assassinos do capitão: ele, que ficou ao volante, e mais dois, um com um revolver e outro com uma metralhadora. Pedro Lobo não os nomeou. Informou que a dupla só foi identificada quando um militante da VPR que "sabia quais os companheiros haviam participado" contou o caso à polícia, na prisão. Esse "delator", Hermes Camargo, tornou-se um colaborador do regime. Anos mais tarde ele repetiu os dois nomes numa entrevista a "O Estado de S. Paulo": os atiradores foram Diógenes Oliveira , o "Luis", e Marco Antonio de Carvalho, o "Marquito", morto meses depois do atentado.

Assim como deve-se dosar o crédito às confissões de Sérgio Ferro e deve-se duvidar dos depoimentos de pessoas presas, é necessário registrar que a narrativa de Diógenes, preso, é semelhante à de Pedro Lobo, solto. Diógenes reconheceu ter sido um dos autores dos disparos.

Orlando Lovecchio, que teve a perna esquerda amputada abaixo do joelho por conta da explosão da bomba que Sérgio Ferro e seus camaradas puseram no Consulado Americano, recebe R$ 570 mensais da Viúva. Os pais do soldado Mário Kozel conquistaram em 2003 uma pensão de R$ 330, reajustada no ano seguinte para R$ 1.140 mensais.

Desde o dia 24 de janeiro, Diógenes ficou em melhor situação. Ele ganhou uma Bolsa Ditadura de R$ 1. 627 mensais (as vítimas, juntas, recebem R$ 1.710), com direito a R$ 400 mil de atrasados. Repetindo há algo de errado na aritmética das indenizações e numa álgebra que acaba remunerando melhor o terrorista que participou de um atentado do que a família da sentinela assassinada ou o transeunte amputado.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Norma Rousseff

Fernando Barros e Silva

Mas pode chamar também de Dilma Bengell. Como assim? Explico: na capa do site oficial de Dilma Rousseff (dilmanaweb.com.br), há uma sequência de três fotos, formando um painel ao lado da inscrição "MINHA VIDA".
A primeira foto à esquerda é da Dilma bebê, com seus dois ou três aninhos, o olhar sério e o cabelo de franjinha. A terceira imagem, à direita, é muito recente, poderia ter sido feita ontem; lá está Dilma tal como a conhecemos, o cabelo curtinho e avermelhado, o mesmíssimo olhar da primeira imagem.
O problema é a foto do meio. Ao fundo, há um cartaz, onde se leem palavras de ordem: "Contra censura pela cultura". Em primeiro plano, há uma mulher de cabelo curto e séria, cujo rosto é bem menor do que o das imagens ao lado. Sim, estamos nos anos 60. Sim, ela está numa passeata. Sim, claro, só pode ser Dilma Rousseff. Claro, mas errado.
A jovem manifestante da foto parece Dilma, mas é a atriz Norma Bengell. Participava da famosa Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1968.
Colocada entre a Dilma bebê e a Dilma madura, a foto da "Dilma jovem" é uma óbvia enganação. Mas ainda pior é a "nota de esclarecimento" que anexaram ao blog da candidata depois que o truque veio à tona: ali se "lamenta" a "interpretação equivocada" e se diz que "jamais houve a intenção de confundir a imagem de Norma Bengell com a de Dilma, o que seria estapafúrdio".
O que essa nota estapafúrdia faz é apenas colocar a cereja do cinismo sobre o bolo da impostura.
A pretexto de "ressaltar" que Dilma participou das "lutas contra a ditadura", seu blog investe na arte de iludir. Lá dentro, informa-se corretamente que a ex-ministra pertenceu a dois grupos adeptos da luta armada -o Colina e a VAR-Palmares. Bom ou mau, isso é diferente de tomar parte numa passeata.
Confundindo Dilma com uma atriz, seu site parece fazer da campanha um tipo de teatro. Faz sentido para uma candidata que, fora do governo, dá a impressão de ainda estar à procura de seu personagem.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ciro e o rebuliço artificial

Clóvis Rossi, da Folha de São Paulo

Só pode ser pela fraqueza até agora do debate eleitoral que causou "frisson" jornalístico a transformação de Ciro Gomes em maionese, conforme a perfeita análise de Vera Magalhães, editora de Brasil desta Folha.
O que quer que Ciro diga ou faça não pode ser tomado pelo seu valor de face. Primeiro, porque tem compulsão pela mentira tola.
Lembra-se da campanha de 2002, quando disse que havia estudado a vida toda em escolas públicas, e era mentira? Segundo, porque já vinha se transformando em maionese nas pesquisas, o que dá pouco peso ao que diga ou faça, ainda que seja verdade.
Lula se acha todo-poderoso?
Sim, se acha. Mas já se achava quando mandou Ciro transferir seu título eleitoral para São Paulo, na perspectiva de ser candidato ao governo, e Ciro obedeceu mansamente. Só agora se lembrou de avisar que a candidatura seria um desrespeito a São Paulo (nem acho que seria, mas ou já era antes ou não pode ser só agora).
Dilma é menos preparada que Serra? Talvez sim, talvez não. Só a prova da maionese, digo do pudim, é que o demonstrará (alusão, para quem não sabe, a um velho ditado inglês segundo o qual só pode se saber se o pudim é bom ou ruim depois de prová-lo).
Mas qual é a autoridade de Ciro para decretar quem é melhor que quem? Na campanha de 2002, Ciro dizia que um eventual governo Lula seria uma aventura. Lula ganhou, e Ciro embarcou na "aventura", transformando-se em ministro.
Nada impede, portanto, que, amanhã ou depois, Ciro Gomes aceite um convite para ser ministro de uma presidenta que ele considera menos preparada. Enfim, o impacto que a desistência de Ciro e o eventual uso na campanha de seu conhecido destempero terão a consistência e o prazo de validade de uma maionese.
Ou seja, um dia ou dois.

Cid Gomes e o ajuntamento de assaltantes

O deputado federal Ciro Gomes está ficando cada vez mais ridículo. Em entrevista ao Programa "É Notícia", da Rede TV, do alto da sua prosopopéia, destilou peçonha contra todos os que não agradam o seu monumental ego.

Sobre o PMDB disse ser esse partido um ajuntamento de assaltantes e que o presidente da sigla, Michel Temer, comanda "essa turma sem escrúpulo nem ética".

O prezado leitor deve atentar para o fato de que Michel Temer vem ao Ceará nestes dias cortejar o Governador Cid Gomes, irmão de Ciro, que recebe o apoio do PMDB cearense e vai votar em Eunício Oliveira, um dos prócres da agremiação em nível nacional.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O PT já nasceu corrompido


Entrevista concedida pelo filósofo Olavo de Carvalho a Sionei Ricardo Leão, do
Jornal de Brasília, e publicada na edição de 31 de janeiro de 2010

Os escândalos que atingiram recentemente o DEM em Brasília e o PT na época do Mensalão são resultado de uma degradação da moral e da intelectualidade nacional que vem ocorrendo há duas décadas no País, analisa o filósofo Olavo de Carvalho. "Se o Brasil ficar assim mais cinco anos, ele não se levantará nunca mais". O filósofo concedeu esta entrevista exclusiva ao Jornal de Brasília por telefone, de Richmond, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, onde mora desde 2005. Na Academia, Olavo de Carvalho é considerado um crítico impiedoso das esquerdas brasileiras. Para ele, o Partido dos Trabalhadores enganou a sociedade.

"O prestigio do PT cresceu pelo discurso de combate à corrupção. Mas a máquina de corrupção do partido já estava sendo montada há muito tempo". Nessa avaliação, ele aponta que, no quadro partidário atual, o eleitor não tem opção, pois faltam candidatos que consigam ou sejam interessados em representar os anseios do povo brasileiro, que "é profundamente conservador, sobretudo no aspecto social".

Da mesma maneira, ele considera que há um monopólio de pensamento político no Brasil. "Isso não pode acontecer num país". Os desafetos de Olavo de Carvalho o classificam de direitista convicto ou até reacionário, rótulo que ele desdenha. "Qual é o problema de ser de direita? É proibido? Não tem sentido você proibir a direita e ao mesmo tempo falar em pluralismo democrático. Em todos os países, há esquerdas e direitas. Agora, com quem vou debater isso no Brasil? Com pessoas indignas, cuja obra intelectual é zero? Imagine se eu vou querer que essas pessoas me respeitem ou me reconheçam!"

Nos EUA, o filósofo ocupa o tempo com um curso de Filosofia a distância que tem adesão de vários alunos brasileiros. Ele também está preparando uma publicação sobre o pensador Mário Ferreira dos Santos.

* * *

O PT durante anos brandiu a causa da ética. Ao chegar ao poder foi desgastado pelo escândalo do mensalão. O DEM passou a levantar a mesma bandeira, mas foi tragado com o caso de Brasília. A defesa da ética tem alguma maldição?

Em primeiro lugar, o prestígio do PT cresceu pelo discurso de combate à corrupção, mas a máquina de corrupção do partido já estava sendo montada enquanto isso acontecia. Tanto que foi organizado um serviço de inteligência privado do PT, que ficou conhecido como PTPol. A coisa foi denunciada pelo governador Esperidião Amin (Santa Catarina), mas nada se investigou depois. Em 1993, quando houve aquela famosa CPI da Corrupção, a máquina já estava montada, já fazia três anos que o PT fundara o Foro de São Paulo, associando-se a organizações de traficantes e seqüestradores como as Farc (Força Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o Mir chileno ao mesmo tempo em que, em público, pregava a moral e os bons costumes. Todo aquele combate aparentemente moralista era para encobrir o esquema. O PT foi o partido que mais enganou a população, pois ele já nasceu corrompido. Em segundo lugar, a decadência moral dos partidos acompanha a decadência geral do Brasil, que se aprofundou muito nos últimos 20 anos.

Para o senhor a desmoralização partidária é então resultado de um processo mais amplo?

A decadência não se dá apenas no aspecto moral, ela aconteceu intelectualmente. Nossos estudantes invariavelmente tiram os últimos lugares nos testes internacionais, abaixo de gente que vem de países muito mais pobres. Note que a produção de trabalhos científicos no Brasil aumentou bastante nos últimos anos. Mas as citações de pesquisas internacionalmente diminuíram muito, mostrando que a produção nacional tem cada vez menos valor para o progresso da ciência no mundo. A produção de trabalhos científicos tornou-se mera empulhação quantitativa para facilitar a caça às verbas. Compare o Brasil dos anos 50 a 70 com o atual. Tínhamos então uma infinidade de escritores e pensadores de nível mundial. Hoje, "intelectual" é o Jô Soares, é o Luís Fernando Veríssimo, é o Emir Sader. É comparar Atenas com a Baixada Fluminense. No campo moral, até se você usar como referência líderes de esquerda do passado como Carlos Marighella e Luiz Carlos Prestes, não há qualquer menção de que eles tivessem se envolvido com negociatas, com corrupção. Tanto que recentemente houve o episódio de a filha do Prestes negar-se a receber qualquer indenização do Estado, porque para ela isso mancharia a imagem do pai. Até os esquerdistas eram mais decentes naquele tempo. Agora, esse pessoal que está aí, descaradamente, assalta os cofres do Estado. Eles também apelam à violência. Veja as mortes dos prefeitos de Santo André e de Campinas.

Há luz no fim do túnel em outras legendas partidárias?

Os outros partidos são cúmplices. Hoje não se pode falar de esquerda e de direita, o que se tem é um sistema único. Destruíram o quadro partidário do Brasil.

O senhor defende que a polarização entre direita e esquerda ficou no passado?

O Brasil não tem uma direita há muito tempo. Nas últimas eleições presidenciais, os discursos de todos os candidatos eram semelhantes. O Partido Democratas foi inspirado na esquerda americana. Portanto, não pode ser considerado exemplo de partido conservador.

Como o senhor classifica o eleitor brasileiro? Desinformado e provinciano ou consciente, engajado, universalista?

O povo brasileiro é profundamente conservador. Sobretudo no aspecto social. É maciçamente contra o aborto, o feminismo radical, as quotas raciais, o gayzismo organizado. No entanto, não há político que fale em nome do povo: estão todos comprometidos com os lobbies bilionários que protegem esses movimentos.

Então a seu ver, falta hoje no quadro partidário quem traduza ou represente politicamente o pensamento da sociedade?

Não há candidato que defenda os valores em que o povo acredita. Aí fica esse vácuo. E a nossa suposta direita está mais interessada em comer dinheiro do governo. Se só há candidatos de esquerda, então o eleitor vai votar em quem? Durante as eleições, os candidatos camuflam o seu radicalismo, mas depois de eleitos, quando se sentem firmes no poder, tiram a máscara. Na eleição seguinte, o contingente de eleitores novos não sabe o que se passou e confia de novo em candidatos que já enganaram a geração anterior.

Por que os brasileiros votam em pessoas, em lugar de partidos?

O discurso dos partidos não é nítido. Numa eleição na Inglaterra, por exemplo, você tem uma direita e uma esquerda bem definidas. Você sabe quem é quem. Aqui nos Estados Unidos ninguém ignora que a Hillary Clinton é de esquerda, que o Glenn Beck é de direita, tal como todo mundo sabia que Ronald Reagan era de direita e Jimmy Carter era de esquerda. Apesar disso, nas últimas eleições, os americanos parecem que copiaram o Brasil: a postura dos democratas e dos republicanos foi igual, os candidatos ficaram jogando confete um no outro.

Há algum otimismo de sua parte quanto ao futuro do quadro político brasileiro, o senhor acredita em melhoras?

Poder melhorar sempre pode. Mas depende da ação humana. O nível de coragem política diminuiu assustadoramente no Brasil. As novas gerações são muito covardes. Se o Brasil ficar assim mais cinco anos, ele não se levantará mais. Veja o caso do filme que foi lançado sobre a biografia do Lula. Se aqui o governo financiasse um filme sobre a vida do Obama, isso daria em impeachment. No Brasil, a realização do filme do Lula não gerou nenhum protesto organizado. A reação está vindo do povo, que não vai ver o filme no cinema.

No seu modo de ver, como se dará à disputa entre a ministra Dilma Rousseff (PT) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), nessas eleições presidenciais?

Os dois candidatos vão promover um campeonato de esquerdismo. Como o Serra tem alguns aliados conservadores, talvez ele venha com um discurso mais moderado, e sua eleição dê uma folga para que a direita possa se reconstruir, se ainda houver nela alguém interessado mais nisso do que em bajular a esquerda e participar do banquete de verbas públicas.

Para o senhor a ausência de discursos e de programas de direita empobrece a política brasileira?

O que o Brasil tem é um unipartidarismo disfarçado. Fui contra a exclusão da esquerda, durante o regime militar, como hoje sou contra a exclusão da direita. A normalidade do sistema deve estar acima das preferências partidárias, mas a esquerda se colocou acima do sistema, engoliu o Estado e o transformou em instrumento do partido. Note que nem mesmo os militares fizeram isso: no Parlamento, na mídia e nas cátedras universitárias havia mais esquerdistas naquele tempo do que direitistas hoje. Os milicos foram autoritários, mas não totalitários. Hoje estamos caminhando para o totalitarismo perfeito e indolor.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Só escreve errado quem quer

Um bom texto de Deonísio Silva para chamar a atenção de quem não tem apreço pela "última flor do Lácio". Vale a pena conferir no endereço abaixo.

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=586FDS001

Ciro rifado definitivamente


Ciro Gomes definitivamente rifado pelo seu PSB da disputa presidencial. Decisão a respeito deverá ser oficializada no terça-feira, mas o deputado cearense já recebeu o recado do presidente do partido, Eduardo Campos; e do secretário-geral, Roberto Amaral. Na verdade, ambos não passam de ventríloquos de Lula.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

CQC - Ciro Gomes "Não sei do que você está falando"

Lula, presidente de Cuba

"Nós temos um acordo importante de investimento pra recuperação do porto de Mariel. É um investimento prioritário em Cuba, e além do que nós temos interesse de fazer novos investimentos em Cuba, e contribuir pra recuperar a rede hoteleira de Cuba, as rodovias de Cuba, ou seja, nós estamos discutindo. O Ministro da Indústria e Comércio já está em Havana, e nós pretendemos consolidar esses acordos com Cuba porque nós queremos ser solidários a Cuba e ajudar Cuba a se desenvolver. A Petrobras vai fazer uma fábrica de óleo combustível em Havana e também a Petrobras está preparando os estudos pra fazer o teste de prospecção pra ver se achamos petróleo em Cuba e tudo isso nós pretendemos que aconteça este ano".

Leia artigo sobre o assunto:
http://opovo.uol.com.br/opovo/opiniao/975294.html

Quem tem medo da "doutora" Dilma?













O texto abaixo circula na net e é atribuído à jornalista e apresentadora de TV Marília Gabriela. Ainda que não o seja, concordo com as observações e comentários nele contidos. Apenas não entendo que Marina da Silva esteja preparada para governar o Brasil, apesar de aprovar sua candidatura, que é legítima, democrática e necessária. Para mim, José Serra é o nome capaz de tirar o país do rumo que está a seguir, ou seja, desviá-lo do descalabro socialista.

Vamos ao texto:

Vou confessr: Morro de medo de Dilma Rousseff. Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de LULA em dizer que não sabia de nada nos mete medo. Não tenho muitos medos na vida,além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo. Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas
"autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito. Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor. Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância. Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela é
dura mesmo. Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos
morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.

Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade. Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador. E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que está enfrentando a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os atuais funcionários do Palácio do Planalto
contrariem o que seus superiores disserem que eles devem dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira.

A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído.
Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.
Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela - e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo -nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão. Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas
Deus é grande.

Minha única esperança, atualmente, é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam 13, ninguém merece. Seja bem-vinda, Marina. Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra em doutorado, Dilma Rousseff, passe para o
segundo turno. Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da "turma do Lula".

terça-feira, 20 de abril de 2010

Revista Nordeste VinteUm já nas bancas


Já está nas bancas e com os assinantes o mais recente número da Revista Nordeste VinteUm, considerada pelos críticos e leitores como a mais importante publicação que debate os problemas do Nordeste brasileiro. Neste número, matéria sobre desmatamento da caatinga, uma entrevista com o Deputado Federal Ibsen Pinheiro sobre o pré-sal, além de matérias sobre ciência e tecnologia, artes e literatura, com destaque para artigo sobre vida e obra de Castro Alves, o inexcedível poeta baiano. Uma das esquecidas batalhas pela independência do Brasil, a famosa Batalha do Jenipapo, ocorrida em março de 1823, no Piauí é outro destaque da NE21. Confira.

Autoridades falam sobre desassociação da seita Testemunhas de Jeová e perseguições posteriores

Juntmente com outras personalidades dei depoimento contra perseguições à liberdade religiosa e de expressão. Veja o vídeo.

O último constituinte


Juntamente com uma equipe do Memorial Deputado Pontes Neto, da Assembleia Legislativa do Ceará, estive visitando o ex-deputado Francisco de Assis de Arruda Furtado, o único constituinte de 1947. Ainda bem jovem, o advogado Arruda Furtado integrou o Parlamento cearense depois da redemocratização que se seguiu ao Estado Novo getulista. O encontro nos foi proporcionado pelo filho dele, Dr. Juvenal de Arruda Furtado.

Do encontro participaram os jornalistas Camilo Véras e Annelise Griese; Lúcia Uchoa, monitora do Memorial, o cinegrafista Pedro Paulo e o repórter fotográfico Leomar.

O anfitrião estava acompanhado de sua gentil senhora, Dona Antônia Walburga Araújo de Arruda Furtado; do filho, Dr. Juvenal; da neta,Marcela Maria Moreira Maia e da bisneta,Talita Maria Moreira Maia.

Na entrevista, que foi conduzida com proficiência pela Jornalista Annelise Griese e pelo Jornalista Camilo Véras, Dr. Arruda Furtado lembrou, sobretudo, os calorosos debates ocorridos entre as forças conservadoras, das quais era um dos principais representantes, e os parlamentares de esquerda. Partidário da ortodoxia romano-católica, Arruda Furtado continua retilineamente defendendo os mesmos postulados com que atuou no Parlamento cearense.

Ele é o autor da lei que permitiu a aposição do belo crucifixo com a imagem de Jesus Cristo no Plenário da Assembleia Legislativa. Ao ser questionado pelo comunista Pontes Neto, o jovem deputado Arruda Furtado argumentou: - A sociedade cearense é majoritariamente católica. Se você me trouxer um percentual relevante de cearenses muçulmanos, budistas ou de outros credos eu inserirei outros símbolos.

Não havendo retorno ao pedido. Ficou com justeza a imagem do Cristo.

domingo, 18 de abril de 2010

Allan lança "Maus Caminhos" na Bienal






O Poeta Allan Kardec Marinho, "velho" amigo de lutas políticas e literárias em Fortaleza e Maracanaú, lançou uma coletânea de poemas na Bienal do Livro. A obra intitulada "Maus Caminhos" e que retrata uma fase don juanesca do poeta, foi por mim prefaciada. Na reunião de lançamento no stand da Premius Editora, apresentei autor e obra.
Fotos a partir de cima: Com a ex-prefeita de Fortaleza, Maria Luíza e o poeta; com o poeta Pio Barbosa; com Lucinha, meu amor, e o poeta; apresentando a obra ao lado da Profesora Margareth Rose, o poeta e o jovem vereador Igor Camurça; observado pela Professora Margareth Rose.

Todo castigo é pouco!





















Ciro se considera injustiçado e desrespeitado por Dilma ter vindo ao Ceará neste momento em que o lulo-comuno-petismo sacaneia com ele. Mas, certamente não considera um inominável desrespeito ao eleitorado cearense ter transferido o título eleitoral para São Paulo sem dar nenhuma satisfação ao povo que o elegeu. Logo ele a quem o Ceará contemplou com mais de 650 mil votos, sagrando-o o deputado federal proporcionalmente mais votado do Brasil nas eleições passadas.

Ciro foi subserviente aos desejos do rei; e ao rei tudo, menos a honra. Ciro desonrou-se perante o eleitorado cearense e merece o castigo.

Aliás, todo castigo para... Deixa pra lá!!!

Dialogando com bandidos

"O bispo Romualdo,de acordo com a Folha de S.Paulo, resumiu candidamente o espírito desse seu empenho diplomático bilateral: “Nosso problema não é o bandido, nosso problema é a polícia”. É o que Lula tem repetido insistentemente nos últimos anos, em todos os encontros internacionais. Ele recomenda procurar os bandidos em suas cadeias e negociar diretamente com eles. Porque o problema, segundo Lula, não é o bandido de Cuba, o bandido de Gaza, o bandido da Coreia do Norte, o bandido da Guiné Equatorial, o bandido da Venezuela – o problema é a polícia".

O Bispo Romualdo é o chefão da Igreja Universal do Reino de Deus; Lula o Papa da "igreja" do diabo formada pelos lulo-comuno-petistas.

Leia mais: http://veja.abril.com.br/blog/mainardi/

Livros: uma relação epidérmica


É mais do que evidente que a relação de Fortaleza com os livros é epidérmica. Constata-se facilmente que o livro não chega à mesa da maioria. Para este não há o desejo fisiológico, o sentimento de imprescindibilidade como ocorre com o alimento natural. Ainda assim, cremos que o maior empecilho para que tal ocorra é a exiguidade da grana.

Por outro lado, nas próprias livrarias a gente constata a ausência de qualidade no atendimento ao público ledor, certamente causada por outro tipo de ausência, a de leitura. Os vendedores de livros não leem. Uma paradoxalidade!

Em um stand da bienal, montado por uma grande e respeitada editora, pedi o livro "Bush em Guerra". A solícita jovem suou para escrever no terminal de computador o nome do ex-presidente norte-americano. Foi necessário dar-lhe uma mãozinha.

O desabafo do Escritor Carlos Emílio


Na tarde de ontem, sábado, no Café Literário (Bienal do Livro)o Escritor Carlos Emílio Correia Lima, manifestou veemente protesto contra a maneira como foi tratado por policiais naquela feira, quase havendo sido agredido pelo fato de estar fumando em local proibido. Mas onde não havia qualquer placa indicativa, segundo disse.

Virado numa tiririca, Carlos Emílio, denunciou que tudo não passava de preconceito com os de casa, porque os medalhões convidados podiam fumar em qualquer lugar. Em seu falar desabusado, desabafou sobre outras desorganizações da Bienal e da falta de maior espaço para os intelectuais da terra.

De fato, um ou dois gatos pingados da província, normalmente ligados à "inteligentsia" do poder, teve alguma visibilidade. E isto sempre a reboque de algum figurão do pólo sul/sudeste.

Desse jeito, sem dúvida, fica difícli levantar a autoestima do pessoal da taba.

Em tempo: Carlos Emílio é servidor do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, órgão da Secretaria de Cultura do Estado, promotora da bienal. Pode chover canivetes sobre a cabeça do língua solta.

Eles estão errados

Waldemar Menezes é um homem de muitos dotes e virtudes cristãs. Mas, uma personalidade que calha bem para entender o que dizia o grande pensador católico Gustavo Corção. Segundo ele, ao condenar as ideologias atéias, não são as pessoas que são más, mas o socialismo/comunismo é que se constitui num ideal INTRÍNSECAMENTE mal. Isto significa dizer - e a história tem provado isto à saciedade - que Marx, Lênin e camarilha estão redondamente equivocados em sua maneira de tentar melhorar o mundo. Eles só contribuíram para a guerra, quando falavam de paz; para a miséria, quando falavam de distribuição de riqueza; para o declínio da sociedade, quando falavam de moral socialista; para o fim da democracia, quando falavam de liberdade. No caso da Igreja Católica, o "agiornamento" pregado pelo Concílio Vaticano II e aplaudido pelos comunistas de todo o mundo - eu estive inscrito nessas hostes tempestuosas - foi o começo da desmoralização dos valores da Santa Madre. A partir dali a Igreja encheu-se de gays, comunistas ateus e militantes de doutrinas que nada têm a ver com o verdadeiro cristianismo. Alguns repensaram o andar da carruagem; outros, não. O meu estimado amigo Waldemar Menezes, por quem nutro sincero afeto, inscreve-se entre os outros.

Leia coluna "Concidadania" em

http://opovo.uol.com.br/opovo/colunas/concidadania/974259.html

sábado, 17 de abril de 2010

Ninguem te ama como Eu

A topeira e as comadres




As esposas do Presidente Lula e de Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores irão receber a Grã Cruz da Ordem do Rio Branco, a mais importante condecoração do Itamaraty.

Certamente serão agraciadas pelo comando dessa republiqueta lulo-comuno-petista pelos relevantes serviços prestados em forno, fogão, cama e mesa.

Quem são mesmo essas comadres?

A quantas vem se prestando o mais importante organismo da diplomacia brasileira, sob o comando dessa topeira chamada Celso Amorim!!!

Juazeiro do Padre Cícero

O ex-deputado Geovani Sampaio, na década dos 90 do século passado, apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa, determinando a realização de um plebiscito em Juazeiro do Norte com o objetivo de saber da população se desejaria mudar o nome da cidade para Juazeiro do Padre Cícero. Geovani não retornou ao Poder Legislativo. Matéria engavetada, matéria esquecida.

Agora, porém, o tema veio à tona e o Deputado Professor Teodoro, ex-Reitor da Universidade Regional do Cariri - URCA, apresentou projeto semelhante. Quer também que o nome da cidade seja mudado e que o povo seja ouvido em plebiscito. A polêmica está lançada.

Ouvi algumas personalidades que são favoráveis, mas senti restrições por parte de nomes da Academia.

Quanto a mim, entendo que assim como o povo já determinou que "Meu Padim" é santo, assim também a maioria já se refere ao grande município como Juazeiro do Meu Padim. A lei, se vier, será apenas para sacramentar o fato.

Meu Padim Ciço

Ontem, sexta-feira, estive em Juazeiro do Norte falando sobre "Padre Cícero, a Santidade e a Política" no auditório da Faculdade Leão Sampaio, Campus do Rio do Peixe, dentro da série de seminários promovidos pela Revista Nordeste VinteUm, cujo diretor-presidente é o Jornalista Francisco Bezerra. Também falaram a um auditório marcadamente estudantil os professores Domingos Sávio e Fátima Pinho, da Universidade Regional do Cariri - URCA, bem como o Escritor Emerson Monteiro, do Instituto Cultural do Cariri.

Pajuçara rumo à emancipação



Na quarta-feira, 14, à noite, estive em Pajuçara, Maracanaú, participando de concorrida audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa a pedido do Deputado Júlio César, um dos dois representantes do município na ALECE. O outro é o médico Hermínio Resende.

Lideranças políticas e comunitárias estavam presentes. Todos, independentemente das posições político-partidárias que assumem atualmente, manifestaram apoio à caminhada rumo à emancipação.

O Deputado Domingos Filho, autor da lei estadual que normatiza a criação de novos municípios, explicou didaticamente a importância do trabalho e os benefícios que advirão para o futuro município de Pajuçara.

Leia mais em:
http://www.al.ce.gov.br/noticias/noticia_completa.php?codigo=14290

e

http://www.al.ce.gov.br/noticias/noticia_completa.php?codigo=14300

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Bibliotecas nas escolas

Para um país onde pouco se lê, aqui está uma auspiciosa notícia. Foi aprovado um Projeto de Lei determinando a obrigatoriedade de haver uma biblioteca em cada escola deste imenso Brasil, seja pública ou privada. O problema é que o legislador deu um prazo muito grande para que o objetivo seja alcançado: 10 anos. Este tipo de iniciativa deveria ser exigida para o ontem. O relator da matéria aprovada em decisão terminativa pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara dos Deputados, foi o Senador Cristovam Buarque.

Por oportuno. lembremos dos versos de Correia Júnior:

O livro, sincero amigo,
Tem sempre aberto um abrigo
Que à bondade nos conduz,
É nele que a dor se cala
Onde apenas o saber fala
E a treva aprende a ser luz!

Bruno federal



O Deputado Artur Bruno tem-se notabilizado pela defesa permanente dos trabalhadores da Educação no Ceará. Professor, Bruno inscreve-se entre os parlamentares que não desvestem a tribuna da Assembleia Legislativa de seu valor fundamental, que é o de ser guardiã dos valores democráticos. Afeito ao debate, Bruno não tergiversa quando provocado, sem perder a serenidade de quem sabe o que diz. Ainda que dele discordemos, não lho negamos os méritos

Depois de exercer com proficiência e denodo o exercício parlamentar na Assembleia Legislativa, Bruno prepara-se para alçar voo rumo ao Congresso Nacional. Candidatar-se-á nas próximas eleições à Câmara dos Deputados. Tomando-se por base a ação que ele desenvolveu no Poder Legislativo estadual,vemo-lo na Câmara Baixa do país representando o Ceará com a dignidade que a população merece e nem sempre tem alcançado.

A Mulher sem Túmulo



A Escritora Nilze Costa e Silva vai fazer mais um lançamento em Fortaleza do livro "A Mulher sem Túmulo", que romanceia a vida da Beata Maria de Araújo. Trata-se de uma narrativa de conteúdo histórico que naturalmente se desvia do ensaio para adentrar nos caminhos poéticos do romance, alargados pelo talento criativo da autora.

A Editora Armazém da Cultura e a Saraiva MegaStore convidam para o evento, que ocorrerá no dia 20 de abril, às 19 horas no Shopping Center Iguatemi.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Assembleia Legislativa homenageia Dr. Ximenes, Patriarca do Montese






Ladeado pelo Dr. Ximenes e pelo Deputado Teodoro


Raimundo Nonato Ximenes, por todos conhecido como Dr. Ximenes, é uma dessas figuras que nos proporcionam um natural sentimento de carinho e serenidade. Uma personalidade de caráter ilibado, cujo exemplo de retidão e de bonança deve ser seguido por todos os que o conhecem e/ou privam de sua amizade.

Tenho o privilégio de ser partícipe desse privilégio, qual seja a amizade do Dr. Ximenes. Ainda bem jovem, militante político e então recém-ingresso nas lides jornalísticas, conheci o Dr. Ximenes em embates travados na Associação Cearense de Jornalistas do Interior - ACEJI. Daquele tempo a esta parte, ele é merecedor da minha admiração e do meu respeito. Por ele tenho um carinho todo filial.

Hoje, por propositura do Deputado Professor Teodoro, o Dr. Ximenes recebeu singular homenagem da Assembleia Legislativa, por ser o principal nome na história da fundação do Bairro do Montese, um dos mais importantes logradouros da capital cearense, que completa 64 anos de existência com esta denominação, posto que anteriormente chamava-se Pirocaia, vocábulo que na língua indígena quer dizer "aldeia dos pele queimada". Ximenes conquistou a mudança do nome em homenagem aos pracinhas brasileiros que lutaram na batalha da II Guerra Mundial que retomou dos alemães a cidade homônima localizada nos montes Apeninos, na Itália.

A solenidade que conferiu ao Dr. Ximenes placa alusiva às comemorações do aniversário do Montese, foi por demais concorrida, prova das muitas e sinceras amizades que ele sabe preservar.

Parabéns ao Deputado Professor Teodoro pela iniciativa da homenagem e ao estimado amigo Ximenes por merecê-la.

O maniqueismo de Emir Sader

Estive, ontem, na Feira do Livro. Assisti a um pouco da palestra do Professor Emir Sader, um marxista que ainda não descobriu o mundo moderno. Só não fiquei até o fim porque não tive estômago para ouvir tantas heresias políticas. Ademais, meus ouvidos estão educados para os sons eloquentes ou para o silêncio.

Sader, que pensa que o mundo começou com Lula, Chávez e Morales, veio ao Ceará com passagens e estadia pagas pelo nosso imposto para fazer proselitismo político. Mas, com a pretensão de dar lições de ciência política.

Uma lástima!!!

Para se desendoidecer

"Hem? Hem? O que mais penso testo e explico: todo-o-mundo é louco. O senhor, eu, nós, as pessoas todas. Por isso é que se carece principalmente de religião: para se desendoidecer, desdoidar. Reza é que sara de loucura.. No geral! Isso é que é a salvação da alma... Muita religião, seu moço! Eu cá, não perco ocasião de religião. Aproveito de todas. Bebo água de todo rio...Uma só, para mim, é pouca, talvez não me chegue. Rezo cristão, católico, embrenho a certo; e aceito as preces de compadre meu Quelemém, doutrina dele, de Cardéque. Mas, quando posso, vou no Mindubim, onde Matias é crente, metodista: a gente se acusa de pecador, lê alto a Bíblia, e ora, cantando hinos belos deles. Tudo me quieta, me suspende..."

O belo texto acima, uma reflexão de práxis teológica, pertence ao falar de Riobaldo, a grande personagem de Guimarães Rosa, em "Grande Sertão: Veredas", obra-prima da literatura universal.

Eu ando quieto nos pagos católicos, depois que me embrenhei em vários caminhos da transcendência. Mas, já me vesti de Riobaldo em termos de religião. Não é inconstância. É sede de Deus. Como diz os irmãos do Islã, só Deus é grande. Às vezes queremos alcançá-Lo, abarcá-Lo. Em vão! Senti-Lo apenas - e só isto já é muito - é o que mais podemos.

Peço desculpas

Rogo escusas aos leitores deste modesto blog por não tê-lo alimentado durante os últimos sete dias, em razão dos muitos afazeres que me assoberbaram e roubaram meu precioso tempo.

Como diz o Poeta Laurindo Rabelo, "Deus pede estrita conta do meu tempo/ E é forçoso do tempo já dar conta".

Creio que igualmente a mim, também os meus estimados leitores tem muito a fazer. Se acessam o blog e nada tem para o deleite, para a crítica ou para o debate, não mais porão os olhos neste espaço.

Rogo-lhes que não me abandonem.

E participem. Sugiram, critiquem, elogiem se for o caso.

Meus cumprimentos mais efusivos e meu apreço renovado.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ferreira Aragão quer soluções para trânsito e segurança em Fortaleza








O deputado Ferreira Aragão, líder do PDT, em pronunciamento na Assembléia Legislativa, cobrou a adoção de medidas urgentes para melhorar o trânsito de Fortaleza. Segundo ele, circulam hoje pela capital cearense cerca de 600 mil veículos causando engarrafamento nas vias da cidade a qualquer hora do dia e da noite.

O tráfego fica mais complicado, disse Aragão, porque não há um planejamento urbano para Fortaleza. “A engenharia de trânsito da Prefeitura precisa começar a trabalhar ontem para resolver isso urgentemente, porque a Fifa (Federação Internacional de Futebol) vai exigir das cidades que serão sede da Copa do Mundo de 2014 melhorias nas questões de segurança, mobilidade, rede hoteleira e de comunicação. A Fifa pode inclusive transferir a Copa se o Brasil fracassar”, disse.

Para o deputado, o problema de trânsito em Fortaleza está intrinsecamente ligado ao aumento da violência. Ele cita casos em que os congestionamentos são formados perto de favelas onde há muitos “desocupados” que aproveitam o engarrafamento para praticar crimes. “As modificações feitas pela AMC (Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza) no Papicu, por exemplo, pioraram a situação e são um prato cheio para a bandidagem”, afirmou.

Ferreira Aragão reafirmou que a realização da Copa é importante porque sua perspectiva cria responsabilidades para com a Fifa. “Com a Copa não será apenas a cobrança do cidadão e da imprensa por segurança e melhorias. Será uma exigência da própria Fifa. Se tivéssemos uma Copa todo ano, vários problemas seriam resolvidos. Para além do sentido esportivo, a importância da Copa é exigir das cidades correções no trânsito e na segurança”, avalia.

Ferreira defendeu o desarmamento; a ocupação de bairros violentos pela Polícia Militar; o fortalecimento do Ronda do Quarteirão; o funcionamento de delegacias, inclusive metropolitanas, em horário ampliado, e o investimento em uma polícia técnica-científica bem equipada para investigar os crimes. (Da Assessoria de Imprensa)