domingo, 18 de abril de 2010

Livros: uma relação epidérmica


É mais do que evidente que a relação de Fortaleza com os livros é epidérmica. Constata-se facilmente que o livro não chega à mesa da maioria. Para este não há o desejo fisiológico, o sentimento de imprescindibilidade como ocorre com o alimento natural. Ainda assim, cremos que o maior empecilho para que tal ocorra é a exiguidade da grana.

Por outro lado, nas próprias livrarias a gente constata a ausência de qualidade no atendimento ao público ledor, certamente causada por outro tipo de ausência, a de leitura. Os vendedores de livros não leem. Uma paradoxalidade!

Em um stand da bienal, montado por uma grande e respeitada editora, pedi o livro "Bush em Guerra". A solícita jovem suou para escrever no terminal de computador o nome do ex-presidente norte-americano. Foi necessário dar-lhe uma mãozinha.

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