terça-feira, 22 de outubro de 2013

EPITÁFIOS



EPITÁFIOS

No túmulo de Zé Dirceu:
 Este aqui deixou os seus,
Mas nem sei se ele aqui jaz!
Pode estar a enganar Deus,
Ou driblando Satanás.

No túmulo de Lula:
Com um respeito profundo,
Junto ao Pai da Criação
Vou pedir pra todo o mundo
Uma BOLSA SALVAÇÃO.
 
No túmulo de Cid Gomes
No Paraíso perdido
Quero chegar todo prosa...
Que seja um Céu colorido,
Pelo menos cor de rosa!!!

No túmulo de Cid Gomes
Até o Juízo final
Aqui jaz quem não se apressa,
Para o bem ou para o mal
Sempre viveu de promessa.

No túmulo de Ciro Gomes
Fui "mala" e muito maroto,
Fui de arrogância um poço,
Deus me fez mui boquirroto
Com dois palmos de pescoço.

No túmulo de Ciro Gomes
Não cabendo nesta vala
Minha língua de finado,
Tiveram, pois, de cortá-la
E está enterrada ao lado.

No meu túmulo:
Feliz parti para Deus.
Morrer pra mim - quem diria! -
Foi simplesmente um adeus
Ao reino da hipocrisia.

No túmulo de um sátiro:
Linguarudo, mas de brios,
Fui chamado de "anjo torto";
Hoje me tecem elogios
Só porque já estou morto.

No túmulo de um sindicalista:
Sob esta campa resisto
E aguardo sem ilusões
A outra vinda de Cristo
Para negociações.

No túmulo de um poeta amigo:
Vivi vida malograda,
Sofri tormentos de sobra,
Deus deu-me a mulher amada;
Junto, o diabo de uma sogra.

No túmulo do poeta Mário Gomes:
Aqui jaz um vagabundo
De incansável vai-e-vem,
Que enojado deste mundo
Foi perambular no Além.

No túmulo de um roqueiro:
Após viver tresloucado
Aqui jaz placidamente
Um sujeito endiabrado,
Capeta em forma de gente.

No túmulo de um esculápio:
Pode parecer patético,
Mas só salvei um em cem.
Por causa de um erro médico
Vim parar aqui também.

No túmulo de Karl Marx:
Teve vida atribulada
E hoje sob a campa fria
É pó, é poeira, é nada,
É coisa sem MAIS VALIA!
 

O discurso dos caras-de-pau

Existem personagens mais caras-de-pau do que os lulo-comuno-petistas?

Querem por fina força dizer que o leilão do Campo de Libra (Pré-sal) foi um sucesso, quando, de fato, foi um fiasco.

Primeiro: Os PeTralhas, desavergonhadamente, continuam a tentar impingir ao povo a ideia de que não estão privatizando. E essa hibridez própria dos covardes que não assumem claramente suas posições, fez com que o leilão do citado campo de petróleo não alcançasse o objetivo colimado.

Segundo: Leilão com um só concorrente, na verdade, nem é leilão. Dilma vai à televisão dizer um monte de besteiras ufanistas.

Terceiro: a mentira maior é dizer que o Pré-sal foi descoberto em 2005 e que NUNCA ANTES NESTE PAÍS houve descoberta igual. ISTO É UMA DESLAVADA MENTIRA. Desde a década de 1950 que se fala na possibilidade de petróleo em camadas profundas da costa brasileira. Na década de 1970, sob o governo dos militares, a descoberta se fez de fato. Daí a preocupação do General Ernest Geisel em assegurar as 200 milhas marítimas para o Brasil, depois de difíceis negociações diplomáticas.

De duas uma: ou os lulo-comuno-petistas são analfabetos em História do Brasil contemporâneo ou são especialistas em impingir mentiras ao povo brasileiro.

Eu, particularmente, fico com a segunda hipótese.

EM TEMPO: Eu sou a favor de PRIVATIZAÇÕES E ASSUMO. Os covardes do lulo-comuno-petismo também são, mas negam. A isto a adjetivação mais correta é VAGABUNDAGEM

FESTA DO PADROEIRO

Barros Alves

Noite de festa. A praça iluminada.
Lá na Igreja o santo padroeiro
Como a abençoar o mundo inteiro
Enquanto a Missa solene é celebrada.

É noite de São João, o padre Costa
Celebra a Missa e faz longo sermão,
Quer penitência e também dá carão
E ainda assim o nosso povo gosta.

Dona Estefânia, ao órgão, canta e toca;
Pouca atenção à Palavra Sagrada,
Enquanto a maioria faz fofoca.

Sorrateiro como quem não quer nada
Eu troco a missa pela Ypióca
E o padroeiro pela namorada.

AMOR A CEDRO

Barros Alves

Tão pequenino quanto acolhedor,
Sempre a abrigar os que não têm teto,
Um largo coração terno e dileto
Cheiinho de carinho e de calor.

O olhar do teu bom povo está repleto
De mui tranquilidade, paz e amor,
Ninguém jamais olvida o teu valor,
Por isso terás sempre o meu afeto.

Nos momentos de dor ou de tristeza,
Nos dias de alegria ou louvação
Tens, para mim, sempre a mesma beleza!!!

Teu nome é um doce salmo, uma canção,
E eu te amo assim na tua singeleza...
Cedro, estás sempre no meu coração!