Se algum dia eu aprender
Fazer grande cabedal,
Meter a mão no alheio,
Roubar do povo o "real",
Pode apostar o senhor
Que serei governador
Do Distrito Federal.
Se eu virar sonegador
Sem vergonha e sem pudor,
Tiver sido um mau prefeito,
Ou um mau governador,
Escreva aí, meu irmão,
Já na próxima eleição
Me elegerei senador.
Se algum dia eu conduzir
Dólares bem arrumados
Dentro da minha cueca,
Ou for um dos "aloprados",
Amigo, pode anotar,
Brevemente eu vou chegar
À Câmara dos Deputados.
Se um dia eu desmunhecar
E à mulher não der valor,
Ou por qualquer besteirinha
Gritar logo: "Ai, que horror!!!"
Escreva esta profecia:
Pode saber que um dia
Eu serei governador.
E se eu sonhar ser mulher
Daquelas que não se enfeita,
Tampouco gosta de macho
E quando vê um enjeita,
Não é um sonho, é verdade,
Pois serei desta cidade
Por duas vezes prefeita.
Se noutro dia eu pensar
Que posso me tornar rei,
E quando eu imaginar
Que tudo no mundo eu sei,
Quando eu quiser ser medonho
Mesmo que seja num sonho
Ciro Gomes eu serei.
Se um dia eu fizer plástica
E assim não for mais eu,
Roubar os dinheiros públicos
e dá uma de plebeu,
Pode pôr na sua lista
Eu serei um comunista
Da marca do Zé Dirceu.
Se um dia eu vier a ser
Um mentiroso ferino,
Demagogo, enganador,
E "mensaleiro" cretino,
Pode botar anotado
Eu serei um deputado
Da marca do Genoíno.
Se um dia eu praticar
A violência sinistra,
Assaltando cofre alheio
Para a causa comunista
Aí serei certamente
Candidata a presidente
Ao depois de ser ministra.
Se um dia eu considerar
Um "mensaleiro" inocente
Acobertar falcatrua,
Premiar incomPeTente,
Faça correto registro
Que eu serei um ministro
Ou serei um presidente.
Se eu pensar que todo dia
É o primeiro de abril,
Se eu disser que Zé Dirceu
Não é personagem vil,
Pode anotar claramente,
Eu serei o presidente
Da República do Brasil.
Se eu der razão ao errado
E julgar que o Bem é Mal,
Condenar o inocente,
Liberar o marginal,
Serei sem titubear
Um magistrado exemplar
Do Supremo Tribunal.
Se um dia eu for defensor
Demarginal e de gay,
Desse MST,
Do Stédile e sua grei,
Passar sendo analfabeto,
Serei um homem correto,
Um grande homem da lei.
Se eu defender ladrão
E uns tais decretos profanos,
Se eu fechar os meus olhos
Pros atos dos carcamanos,
Mesmo sendo um grande incréu
Subirei direto ao céu
Pelos Direitos Humanos.
Se um dia eu raparigar,
Encher a cara de cana,
For viado e falar fino
E levar vida profana,
Se eu defender comunista
Serei bom padre na lista
Da Santa Igreja Romana.
Se um dia eu defender
Baitolagem e marginal
E pregar que eles não vão
Sofrer juízo final,
Pode ficar registrado
Logo serei nomeado
Arcebispo ou cardeal.
Porém, se eu for um babaca,
Se toda besteira eu louvo,
Se eu esquecer o passado
E engolir tudo que é novo,
Anote aí, meu amigo,
Com toda franqueza digo:
- Sou um besta chamado...POVO!
E digo mais aos leitores
Que me queiram dar guarida,
A morte fica mais morte,
Fica a vida menos vida.
Quanto a Ciência mais cresce
Mais o Espírito esmorece
Que o povo é massa falida.
E a criatividade, por onde anda? - Por Carlos Eduardo Esmeraldo
-
Tenho o costume de entrar no carro e ligar imediatamente o rádio. E o que
ouço? Músicas antigas dos decênios de 1950, 1960, 1970 e até 1980
regravadas por...
Há 9 anos
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