Barros Alves
Há um axioma popular que expressa uma verdade na qual
subjaz a liberdade de expressão. Liberdade esta, aliás, que defendo com
radicalidade. O ditado ao qual me refiro sentencia que quem diz o quer, ouve o
que não quer. Portanto, temos
universalmente o direito de livre expressão assegurado pelo Direito Natural (só
ao homem foi dada a capacidade da fala) e, no ordenamento jurídico brasileiro,
positivado na Lex Magna. Minha observação vem a propósito da pretensão de
determinados grupos minoritários se arvorarem em donos da verdade, de
reivindicarem o direito de expressar suas ideias e manifestá-las da forma que
bem entenderem. Todavia, esses mesmos grupos ao serem criticados, de imediato
acoimam os críticos de serem preconceituosos e agressores. Como se preconceito
fosse crime e revidar agressão fosse não configurasse legítimo direito de defesa.
No ano passado um grupo de gays e simpatizantes que atua
em Fortaleza, com patrocínio do dinheiro público saído dos cofres da falecida administração
petista – segundo se noticiou à saciedade - produziu um tal de “Translendário”
com imagens ousadas e provocativas, tentando impingir a setores desprevenidos da sociedade uma catrevagem da pior qualidade como
objeto de cultura artística. Na verdade, tudo não passava de uma manifestação
pornográfica fundamentada numa causa desvestida de conteúdo moral válido para os princípios que norteiam nossa sociedade. Tal iniciativa foi protagonizada
por gente que confunde arte com excremento. Como sempre, lideranças petistas
saíram em defesa da marmota. A deputada Rachel Marques foi à tribuna da
Assembleia Legislativa ler carta formulada pela corrente denominada “Coletivo
de Cultura do Partido dos Trabalhadores”, na qual se declara: “A cultura pode e
deve ser entendida como campo de poder, onde se realizam enfrentamentos à
discriminação e preconceito. (…) A liberdade de expressão é um princípio da Constituição,
incorporado como regra do PT. (...). Solidarizamo-nos com Silvero Pereira,
responsável pelo Translendário, no sentido da refutação a qualquer
desqualificação de sua atuação artística”.
Pois é escudado nesta liberdade de expressão tão
defendida na teoria pelo lulo-comuno-petismo e assemelhados que venho levantar
minha voz para dizer que o “Translendário” deste ano não passa de uma agressão
gratuita ao pensamento e às crenças da grande maioria dos brasileiros. Ao tomar
como tema de suas sujidades mentais o campo religioso, fazendo adaptações grotescas de símbolos
sagrados do Cristianismo, os produtores do “Translendário” intentam uma
provocação que merece reação rigorosa para que aprendam a respeitar as
ideologias que vão além do seu comuno-ateismo barato. O tal
“Translendário/2013”, ao usar imagens de igrejas, da cruz e do sagrado episódio
da crucificação do Cristo, Senhor de todos os cristãos (católicos, evangélicos, além de muitos outros credos etc), com ser – repito – uma provocação desbragada que
merece repúdio vigoroso, configura uma grandiosíssima contradição do discurso
dos seus produtores, que cobram respeito às suas ideias e não respeitam as
ideias alheias, posto que as imagens do tal “Translendário” que deixa um cheiro
fétido no ar, somente reforça o preconceito que essa gente tem contra a
religião, especialmente contra os cristãos.
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