sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Deputados governistas impedem discussão sobre mobilidade urbana

Definitivamente, os órgãos governamentais não desejam discutir séria e democraticamente as questões que afetam a sociedade cearense.

Na condição de presidente da Comissão de Transporte e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado Heitor Férrer solicitou a realização de audiência pública para debater as questões de mobilidade urbana e, consequentemente, o grave problema que envolve a preservação do Parque Ecológico do Cocó e a construção de um viaduto naquela área.

Os deputados Sineval Roque, Mário Hélio e Téo Menezes, que seguem a orientação governista no Poder Legislativo, derrubaram a solicitação do parlamentar oposicionista.

Lei a íntegra do requerimento apresentado pelo deputado Heitor Férrer:

"Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará

"O deputado Heitor Férrer, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o que preceitua o Regimento Interno da Casa, requer audiência pública para discussão do andamento dos projetos de mobilidade pública em Fortaleza, especialmente no que se refere à intervenção urbana em áreas de reconhecida importância ambiental,  como o Parque do Cocó.

De igual modo, a audiência deve discutir a legalização do referido parque como uma área de preservação ambiental, condição sine qua non para a consolidação de mecanismos formais de conservação daquela importante área da capital cearense. 

As intervenções urbanas para melhoramento da mobilidade constituem muitas vezes ações administrativas de difícil entendimento por grupos de militantes ambientais, mas, por outro lado carecem de decisão corajosa do gestor. Atualmente, uma dessas intervenções na área ambiental do Cocó tem causado grandes transtornos à população e o ato administrativo transformou-se numa batalha judicial que tem causado constrangimentos a ambos os lados envolvidos com a questão.

A população merece uma resposta concreta e rápida por parte das  autoridades com vistas a uma solução do assunto e a Assembleia Legislativa do Ceará não pode ficar alheia a esta problemática. Daí requerermos esta audiência pública para ouvirmos as partes envolvidas e buscarmos uma decisão equânime em que a ganhadora seja a sociedade fortalezense."

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