Barros Alves
A
amorosa pregação da esquerda internacional, em especial da esquerda
brasileira, ao longo das ultimas décadas, tem-se baseado pragmaticamente
na filosofia gramsciana de minar as instituições tradicionais para
alcançar o momento de realizar a tomada do poder. Essa estratégia nunca
se desvinculou da prática da violência para a consecução da revolução
armada. Esta constitui um dos elementos centrais do marxismo clássico,
embora sua interpretação e aplicação histórica tenham variado conforme
os contextos, exatamente como estratégias usadas com o fito de enganar,
de ludibriar, de impingir uma propaganda tipo paz e amor, mas com a arma
engatilhada para destruir o adversário.
Karl
Marx e Friedrich Engels, ao analisarem o capitalismo, entenderam que
as contradições entre a burguesia (classe dominante) e o proletariado
(classe trabalhadora explorada) NÃO PODERIAM SER SUPERADAS APENAS POR
VIAS PACÍFICAS ou por reformas dentro do sistema. O Estado, segundo
eles, não é neutro: é um instrumento da classe dominante para manter sua
supremacia. Dessa forma, a luta política do proletariado deveria ter
como horizonte a derrubada desse Estado burguês e a construção de uma
nova ordem social.
Para Marx e Engels A VIOLENCIA É A PARTEIRA DA HISTÓRIA.
Marx
e Engels afirmaram que A VIOLÊNCIA ainda que não desejada em si, SERIA
INEVITÁVEL para romper com as estruturas de poder da burguesia.
Engels, em especial, destacou que "A VIOLÊNCIA É A PARTEIRA DE TODA A
SOCIEDADE VELHA QUE ESTÁ PRENHE DE UMA NOVA". Veja o leitor quanto amor
flui da filosofia política exposada pelos líderes históricos aos quais a
esquerda brasileira segue sem qualquer autocrítica, em especial nesses
tempos de lulocomunopetismo no governo do Brasil.
Por
pertinente e necessário, urge listar alguns ATOS DE AMOR protagonizados
por militantes de esquerda contra membros de um suposto "gabinete do
ódio." 1)Facada em Jair Bolsonaro, candidato à presidência da Republica,
em 6 de setembro de 2018, ato de amor praticado por um ex-filiado do
PSOL, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Jair Bolsonaro foi
esfaqueado no abdômen por Adélio Bispo de Oliveira, que alegou ter agido
por “ordem de Deus”. Que lindo gesto!!! 2) Em 13 de julho de 2024,
durante um comício na Pensilvânia, um atirador abriu fogo contra o
ex-presidente Trump, que foi atingido na orelha. Trump, um político que
defende pautas conservadoras e não dá trégua aos comunistas, foi eleito.
O amor da esquerda internacional só queria que ele fosse se encontrar
com Deus antes das eleições, deixando o caminho livre para a vitória de
um esquerdista; 3) Em 7 de junho do ano em curso, o senador Miguel
Uribe Turbay, político de ideias conservadoras, tornou-se mais uma
vítima do "gabinete do amor" esquerdista. O senador conservador e
pré-candidato à presidência foi baleado em um comício em Bogotá e morreu
dois meses depois em decorrência dos ferimentos ; 4) O deputado David
Amess, do Reino Unido, parlamentar conservador, foi esfaqueado e morto,
em 15 de outubro de 2021, durante um evento de atendimento ao público,
por um militante do amor da esquerda; 5) Robert Fico, político de um
partido nacionalista e conservador da Eslováquia, sobreviveu a um
atentado, em maio de 2024. O "ato de amor" foi praticado por um
militante esquerdista. Afora as inúmeras agressões que militantes da esquerda cometem contra adversários mundo afora.
Como
dizia meu velho pai, filósofo dos sertões de Mombaça, encostado no cabo
da enxada, coçando a carapinha: "Eu fico muito encucado do juízo,
porque só quem tenta matar esse povo do "gabinete do ódio", conservador e
da direita, é o povo do "gabinete do amor" da esquerda. Arre égua!!!
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