Num tempo hostil do Império em desatino,
Ergueste a fé qual lâmpada acesa,
Virgem no corpo e na alma fortaleza,
Que fez do amor a Cristo o seu destino.
Não te venceu o duro aço e ferino,
Nem a prisão ou a sombra da impureza;
Em Cristo achaste a mais pura clareza,
A Luz do mundo escuro e peregrino.
Ó mártir pura, flor da Igreja antiga,
Teu sangue escrito em página sagrada
Fez do martírio a mais bela cantiga.
Rogai por nós, ó bem-aventurada,
Para que a fé, quando o temor nos siga,
Permaneça fiel, jamais negada!


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