Barros Alves
Te vi tão deslumbrante, minha cara,
Cantando uma canção de terno amor.
Cantavas música que ninguém cantara,
Cantavas com paixão e com calor!
Tu tens um doce canto, uma voz rara,
Com o canto que tu tens bem podes tudo.
Melíflua voz, macia, de veludo,
É lenitivo que as dores sara.
Eu queria, confesso, ao meu ouvido
Ter essa voz de modo permanente.
Nenhuma outra! Bem ela tão-somente.
Não digas que meu tempo é já perdido,
Pois rogo aos céus e ao Deus Onipotente
Pra te ouvir mesmo em sonho, longamente...
(05/04/2000)
Nenhum comentário:
Postar um comentário