terça-feira, 7 de setembro de 2010

Direitos humanos, pedofilia e moral

A hipocrisia é uma atitude mental horrorosa. A sociedade atual está adoentada de hipocrisia e as contradições e paradoxalidades nos discursos que infestam as ações das pessoas e instituições são tantas que merecem reflexão profunda e dão matéria para muitos ensaios.

Enquanto muitas vozes, por um lado, defendem o liberalismo sexual de todos, especialmente das mulheres, criticando os que não defendem estes postulados como arrogantes, atrasados e hipócritas, paradoxalmente, a hipocrisia reside exatamente nos defensores da liberação geral. Estimulam a sensualização das crianças e adolescentes nos mais diversos níveis, especialmente no midiático, e cobram puodr por outro.

Por um lado defendem a liberdade de respeito a culturas e etnias, mas condenam veementemente costumes de outros povos como o muçulmano.

Não estou defendendo determinados costumes que considero estúpidos, não! Um exemplo de estupidez histórica é a surra em praça pública e o apedrejamento como castigos instituídos ainda hoje pela Sharia, o código de leis islâmica.

O que estou resssaltando é a contradição intr[inseca na crítica sociológica e o moralismo de ocasião dos ocidentais, que agem circunstancialmente, como é o caso do governo brasileiro, em relação a casos internacionais iguais aos prisioneiros sob a ditadura cubana ou o apedrejamento da mulher iraniana. No caso específico o governo brasileiro, pressuroso em discursar em favor dos direitos humanos nos fóruns internacionais, na prática, defende o que há de pior em termos de respeito a esses direitos no mundo.

REcentemente recebi uma mensagem eletrônica em que o remetente mostra vários casais em cerimônia cívico-religiosa. Homens na faixa dos trinta anos assumem noivado oficialmente com meninas de 10, 12 anos. São guerrilheiros do grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza.

Vamos ao fato histórico-social onde o viés moral deve ser bem analisado.

Sem abstrair-se o fato de que o Hamas é um grupo de assassinos, terroristas assumidos, o costume de homens maduros ficarem noivos de meninas em idade não núbil é próprio daquela cultura. Maomé recebeu por noiva, Aisha, a filha do amigo quando ela ainda tinha 6 anos. Casaram-se aos 9 e coabitaram assim que ela ficou núbil, ou seja, depois da primeira menstrução. É o que nos diz a história.

Os apressados logo dirão. Isto é uma desgraça daquele povo marcado pelo atraso. Até os defensores do Hamas - recebo e-mails de muitos desses desatinados - acham estranho que um homem de 30 anos case com uma menina de 12 anos.

Pois bem! Conta a tradição que São José já passava dos 60 anos quando desposou a jovem e bela Maria de Nazaré que tinha apenas 15 anos se muito. É certo que Maria não coabitou com o esposo. Mas isto são outros quinhentos, porque adentra no terreno misterioso da fé cristã.

Santo Agostinho, doutor da Igreja e um dos santos mais aplaudidos como intelectual, antes de se converter foi um doidivanas. Ele mesmo conta nas famosas "Confissões" que sua mãe tudo fez para que ele se casasse, pois vivia amasiado. Deram-lhe como noiva uma menina de 10 anos com a promessa de que ele se casaria quando ela se tornasse núbil, provavelmente aos 12 ou 13 anos. Agostinho, ainda não convertido, resolveu não esperar tanto tempo e arranjou outra mulher para coabitar depois de lhe terem levado a primeira, mãe de seu filho Adeodato. Agostinho tinha já 30 anos.

SE vivessem hoje no Ocidente Maomé, São José e Santo Agostinho seriam condenados por pedofilia e execrados pela opinião pública insuflada pela mídia perversa.

Vê-se pelos exemplos e pela prática que a moral é dinâmica. Depende do tempo e do espaço. É ditada pela força dos costumes, da cultura de cada povo. Cabe a cada um aceitar ou não.

Para finalizar: um exemplo é o caso da monogamia/poligamia. Um homem monogâmico no mundo islâmico é visto com desconfiança. Ou não tem coragem de sustentar várias mulheres, ou não ter muitos filhos o que para eles é uma covardia e uma desobediência aos preceitos do Alcorão. Se não casa é, no mínimo, homossexual e, portanto, passivo da pena de morte em alguns países islâmicos.

No caso da maioria dos países ocidentais a exigência é da relação monogâmica.

E homossexual... Bem, viado é só que tem por aí.

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