terça-feira, 29 de junho de 2010

Duas cidades, dois amores

Caros amigos e amigas, estive em localidades interioranas nos últimos dias e só hoje retornei à capital. Fui aos sertões de Mombaça, minha terra natal; e a Cedro, a terra que me adotou como filho. As festas de São João foram o motor primeiro da visita. Ademais disto, é sempre bom e prazeroso rever amigos, matar saudades da gente e das coisas que nos lembram dias passados.

Velhos tempos, belos dias, diria o poeta...

Em Mombaça, o afago dos parentes, o afeto sincero dos irmãos sertanejos a quem invejo pelo destemor e resistência em face das intempéries da vida; o cheiro de mato, o convívio também com os bichos, a liberdade das caminhadas emn campo aberto sem a tensão dos grandes centros urbanos que nos castram esses momentos de simplicidade e pureza que só o campo nos proporciona.

Em Cedro, a alegria de rever amigos e amigas que nos cativam e estimulam; o abraço caloroso e a palavra de otimismo, quando não o olhar acolhedor que por si só diz dos sentimentos afetuosos da alma de tantos que nos permite renovar forças na caminhada.

Em Cedro, principalmente em tempos como os dos festejos joaninos, refaço nas sendas da memória as atividades dos tempos em que fui membro da Juventude Franciscana e sob o dedo apontado pelo santo batizador, - João, o Batista - cavalguei sonhos que felizmente foram realizados. Os que não o foram continuam a ser sonhados ainda sob o olhar daquele cuja voz clamava no deserto.

Enfim, em ambas as cidades são as amizades que nos cativam e alargam nossos sonhos, fazendo menos pesado o fardo da vida. Por isto a queremos perenes e firmes.

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