Na segunda-feira passada encontro-me com o Monsenhor Manfredo Ramos, em reunião da Academia Cearense de Hagiologia, onde palestrou o professor Régis Frota. Na oportunidade, lembrei ao Monsenhor Manfredo haver gozado da amizade de seu falecido pai, o escritor Ribeiro Ramos, então presidente da Academia Cearense de Farmácia e membro da Academia Cearense de Letras.
Ao retornar para minha residência fui revirar alguns guardados e lá encontrei o soneto que vai abaixo transcrito:
A UM AMIGO NO DIA DO ANIVERSÁRIO
Barros Alves
RIBEIRO de águas claras, cristalinas,
No qual bebemos à saciedade.
RAMOS de rosas pela nova idade
E olores mil de brisas matutinas.
Terás contigo. As horas vespertinas
Te encontrarão na fé e na humildade
De quem na vida só plantou bondade
Para beber as libações divinas.
Cavalgando mil sonhos pelos dias
Que se vão esvaindo pouco a pouco,
Tu mergulhas nos livros feito louco,
Desvendando segredos e utopias,
Que nós às vezes tantas olvidamos,
Porque não somos um RIBEIRO RAMOS.
Fortaleza, Ceará, 10 de abril de 1991.
E a criatividade, por onde anda? - Por Carlos Eduardo Esmeraldo
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Tenho o costume de entrar no carro e ligar imediatamente o rádio. E o que
ouço? Músicas antigas dos decênios de 1950, 1960, 1970 e até 1980
regravadas por...
Há 9 anos
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