domingo, 31 de julho de 2011

Ao Escritor Ribeiro Ramos

Na segunda-feira passada encontro-me com o Monsenhor Manfredo Ramos, em reunião da Academia Cearense de Hagiologia, onde palestrou o professor Régis Frota. Na oportunidade, lembrei ao Monsenhor Manfredo haver gozado da amizade de seu falecido pai, o escritor Ribeiro Ramos, então presidente da Academia Cearense de Farmácia e membro da Academia Cearense de Letras.
Ao retornar para minha residência fui revirar alguns guardados e lá encontrei o soneto que vai abaixo transcrito:

A UM AMIGO NO DIA DO ANIVERSÁRIO

Barros Alves

RIBEIRO de águas claras, cristalinas,
No qual bebemos à saciedade.
RAMOS de rosas pela nova idade
E olores mil de brisas matutinas.

Terás contigo. As horas vespertinas
Te encontrarão na fé e na humildade
De quem na vida só plantou bondade
Para beber as libações divinas.

Cavalgando mil sonhos pelos dias
Que se vão esvaindo pouco a pouco,
Tu mergulhas nos livros feito louco,

Desvendando segredos e utopias,
Que nós às vezes tantas olvidamos,
Porque não somos um RIBEIRO RAMOS.

Fortaleza, Ceará, 10 de abril de 1991.

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