domingo, 17 de julho de 2011

BÁLSAMO SAGRADO

Barros Alves

Quantas vezes, Senhor, ajoelhado
Pus-me a Teus pés rogando penitente
Uma réstia de luz, uma semente
Do Teu profundo Ser Imaculado...

Quantas vezes, Senhor, fraco e alquebrado,
Em prece duradoura e comovente,
Caído junto a Ti, frágil e temente,
Roguei perdão para o meu vil pecado!

Quantas vezes busquei desesperado
O bálsamo que estanca a dor que mora
Na alma e explode em lancinante grito...

Muitas vezes, porém, Senhor amado,
Fui por Ti conduzido sem demora
Ao mar de Amor que brota do Infinito!

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