terça-feira, 15 de novembro de 2022

BEM-VINDES À BIENAL!

                                                                                 

Patativa do Passaré

 

No pórtico da Bienal

SEJA BEM-VINDES, se lê. 

BEM-VINDES ao quenguembal

Que dá certo com você.

 

BEM-VINDES, seu idiota!

Seu nome já está na lista

Da obtusa patota

Da cretinice esquerdista.

 

BEM-VINDES à Bienal!

Nunca vi coisa mais tola!

Coisa de gente anormal

Ou, por outra, de baitola.

 

BEM-VINDES à Bienal!

Quem tal inventou bem sei...

É norma gramatical

Ferida junto com a lei.

 

BEM-VINDES!!! BEM-VINDO não?!

Que neologismo chula!

Façam o “L” de LADRÃO

Que é sinônimo de LULA.

 

Essa tal neutra linguagem

Você sabe... Você viu...

É coisa de viadagem

Ou da puta que os pariu.

 

À tribo da boiolagem

BEM-VINDES TODES. Que tal?

Se tu és da viadagem

Corra para a Bienal.

 

Corra! Saia do armário,

Vá lá gastar seu dinheiro,

Gaste bem seu numerário

Como se gasta em puteiro.

 

SEJA BEM-VINDES, sem zanga.

Você já passou no crivo,

Leve grana, compre livro

Que ensina a soltar a franga.

 

 

Com esses não me misturo,

Tenho tato, tino e siso.

Bienal, te desconjuro!!!

Garanto que lá não piso.

 

Prefiro um templo de Meca

Ou locais de romaria,

Ou minha biblioteca

Templo de sabedoria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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