Ao chegar à Assembleia Legislativa do Ceará, meu local de trabalho, hoje, DIA DO PROFESSOR, deparei-me com um desfile de parlamentares de esquerda na tribuna enaltecendo os professores, o que é justo e agradável à audição. Todavia, desagradável é a ilação que fizeram para meter na sacralidade da educação um advogado que se fez pedagogo herege, pseudo-pedagogo, tão-somente por força de vocação revolucionária marxista e, também por isso, incensado pelos colegas de pensamento que cometeram o desatino de transformá-lo em Patrono da Educação no Brasil. Pobre da educação em um país que tem Paulo Freire como seu exemplo e padrinho.
Paulo Freire é tratado por muitos como um “gênio da educação”, mas sua obra, quando analisada com rigor intelectual, revela-se um conjunto de ideias frágeis, mal escritas e repletas de contradições. Sua prosa é obscura, confusa e pretensiosa, escondendo sob o véu da retórica política uma carência profunda de fundamentos pedagógicos sólidos. Não há em sua “pedagogia” uma teoria coerente de ensino e aprendizagem, mas sim uma militância ideológica travestida de reflexão educacional.
O chamado “método” freiriano nada mais é do que uma aplicação pedagógica do pensamento gramsciano, que pretende transformar a escola em trincheira de guerra cultural. Em vez de formar mentes críticas no sentido autêntico, isto é, livres para pensar, Paulo Freire propõe uma educação voltada à luta de classes e à desconstrução de toda estrutura cultural ocidental. A sala de aula, em sua visão, torna-se um campo de combate político e não um espaço de aprendizado.
Li há algum tempo, com desprazer, por dever de ofício, duas das baboseiras de Paulo Freire: “Pedagogia do Oprimido” e “Educação como Prática de Liberdade.” A retórica do “oprimido” serve, na prática, para aprisionar o próprio povo em uma eterna condição de vítima. Ao invés de libertar, a pedagogia freiriana mantém o indivíduo dependente da narrativa revolucionária e incapaz de se responsabilizar pelo próprio destino. Sua proposta não emancipa; doutrina; não ensina; manipula; não liberta, subjuga.
A Educação, quando se torna instrumento de revolução ideológica, perde sua essência humanista e civilizadora. O verdadeiro educador não transforma a escola em quartel da revolução, mas em oficina da inteligência. Paulo Freire fez exatamente o contrário, substituiu o estudo disciplinado pela militância, o conhecimento pelo panfleto, a verdade pela ideologia.
Por isso, o legado de Paulo Freire não é o de um grande educador, mas o de um arquiteto da confusão pedagógica e moral. Sua influência tem sido devastadora: formou gerações de professores que, em vez de ensinar, politizam; em vez de elevar o aluno, o instrumentalizam. E o resultado está à vista: um sistema educacional em ruínas, onde o pensar foi trocado pela repetição de slogans.
Parabéns pelas colocações, precisamos e necessitamos de termos a verdadeira liberdade em nossos pensamentos, também sou professor e Freire não me representa!
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