quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

A MILITONTA



Barros Alves


Vi passar macambúzia uma esquerdista,

De bem longe já vi quem era a “bela”,

Cabelo arrupiado, requenguela,

Retocado perfil de comunista.

 

Modelo apropriado a um chargista,

Sem ter peito, sem bunda, magricela...

Pense num estrupício! Uma mazela!

Um prato cheio para um cartunista.

 

O acre odor que ela expele é de tabaco

E não tem axilas, tem sovaco,

Sujo sovaco sebento e cabeludo.

 

Isso lá é mulher! Isso é um caco!

Um ser sem sal, insípido, opaco...

Quem diz isso da bruxa não diz tudo.

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