Eu, igualmente a milhares de cearenses, não sabíamos que a senhora Luiziane Lins ainda detinha um mandato parlamentar como representante do Ceará na Câmara Baixa do País. É notória a ausência da deputada Luiziane Lins nos assuntos da alta política, aqui e alhures. Eleita para representar o nosso povo, a militante comunista tem reiteradamente falhado em cumprir a missão mais básica de um parlamentar: defender os interesses da população que a elegeu. Sua atuação é marcada não pela busca de soluções concretas para os problemas do Ceará, mas pela dedicação quase exclusiva ao seu estreito gueto ideológico. Enquanto milhares de cearenses enfrentam diariamente hospitais lotados, filas intermináveis por atendimento médico, escolas em condições precárias e comunidades assoladas pela violência, a deputada prefere dedicar sua energia e sua visibilidade a causas distantes da realidade imediata de seu povo. É como se o sofrimento concreto das famílias cearenses fosse irrelevante diante de sua militância política. Esse afastamento não é apenas uma questão de prioridade equivocada; é um ato de desprezo para com quem confiou nela por intermédio do voto. Deputados não são eleitos para servir de porta-vozes de narrativas importadas nem para buscar protagonismo midiático em agendas que pouco ou nada mudam a vida da população que os sustenta com impostos. São eleitos para trabalhar em favor do bem-estar coletivo, fiscalizando, propondo leis e cobrando melhorias para o seu estado.
Ao se enclausurar em um discurso sectário e em alianças internacionais de duvidosa relevância, Luiziane Lins abandona a função de representar os cearenses, preferindo representar apenas o nicho ideológico que lhe serve de palanque. Essa postura não só desmoraliza o mandato, mas também reforça a sensação de que, para muitos políticos, o eleitor é apenas um degrau, descartado logo após a eleição. O Ceará não precisa de uma deputada ausente e ensimesmada em sua bolha política. Precisa de uma representante comprometida com as demandas urgentes de saúde, segurança, educação e desenvolvimento. Luiziane Lins, infelizmente, insiste em demonstrar que não está à altura desse compromisso.
A recente prisão da pseudo-representante do Ceará na Câmara dos Deputados, que estava navegando em uma flotilha em direção ao teatro de guerra de Gaza, não passou de um fato de um teatro, com cenas adredemente ensaiada, com direito a postagens nas redes sociais anunciando um sequestro por parte das Forças de Defesa do “Estado terrorista de Israel”. Para a deputada e o bando de idiotas que com ela navegava, Israel é o lado terrorista; o Hamas, que invadiu o território de Israel e assassinou cruelmente 1200 civis em uma festa, sequestrando outro tanto, é símbolo do mais lídimo espírito democrático. Duvido que a deputada e seus companheiros de desatinada jornada fizessem postagens nas redes sociais se fossem vítimas de democráticos sequestradores do Hamas! O episódio em que a senhora Luiziane é uma das protagonistas beira o ridículo e revela, mais uma vez, a completa falta de noção desses esquerdistas caviar, militantes idiotizados que pensam que o mundo é formado de imbecis iguais a eles. O gesto teatral e inconsequente de se colocar em uma zona de conflito internacional não apenas expõe a própria vida ao risco, como também gera constrangimento diplomático para o Brasil, sem oferecer qualquer contribuição efetiva para a paz na região. Se bem que o Itamaraty atualmente também está infestado de idiotas. Com o devido respeito às exceções.
Luizianne parece ter escolhido a vitrine da causa palestina como palco para posar de ativista internacional. Entretanto, sua presença em um conflito que envolve forças armadas, terrorismo e negociações delicadas não passa de uma encenação perigosa e sem resultado prático. Ao invés de se posicionar em fóruns institucionais, ou de contribuir para debates responsáveis sobre direitos humanos e diplomacia, preferiu se arriscar em um espetáculo midiático que terminou em prisão e vexame. O mais grave, porém, é perceber o abismo entre as preocupações internacionais da deputada e os dramas que o povo cearense enfrenta no dia a dia. Impõe-se repetir à saciedade: enquanto Luizianne tenta aparecer como heroína em Gaza, os cidadãos de Fortaleza e de todo o Ceará morrem em hospitais pela precariedade do atendimento médico. Longas filas, falta de leitos, carência de medicamentos e uma saúde pública colapsada clamam por atenção e ação efetiva de representantes eleitos. Além disso, a insegurança pública transforma bairros inteiros em territórios dominados pelo medo. A população convive diariamente com assaltos, facções criminosas e uma violência que atinge até crianças e adolescentes. No quesito violência, o Ceará está se transformando em uma verdadeira Faixa de Gaza. Onde está a voz firme da deputada na cobrança por soluções para esse cenário desolador?
É sintomático que uma parlamentar que deveria estar dedicada à defesa da vida e da dignidade do povo cearense escolha se expor em um conflito no Oriente Médio, em vez de lutar por investimentos urgentes em hospitais, escolas e segurança no Brasil, em especial no nosso Ceará. A inconsequência de Luizianne Lins revela uma inversão de prioridades que não pode ser ignorada: coloca-se como protagonista em um drama distante enquanto se omite diante da tragédia diária de seu próprio estado. Insisto em reafirmar a compreensão de uma maioria: o Ceará não precisa de parlamentares que busquem fama em missões internacionais questionáveis, mas sim de líderes comprometidos com a realidade concreta de seu povo. Espera-se de uma deputada federal capacidade de articulação política, projetos que fortaleçam a saúde pública, medidas que reduzam a criminalidade e ações que devolvam dignidade à população cearense. Em vez disso, o que se vê é um espetáculo vazio, que além de não contribuir em nada para resolver o conflito em Gaza, desvia o olhar dos problemas urgentes que matam cearenses todos os dias. É mais do que certo que a prisão de Luizianne Lins na flotilha em Gaza não deve ser tratada como um ato de coragem, mas como símbolo de irresponsabilidade política. O Ceará carece de representantes que olhem para dentro de suas fronteiras, para os dramas humanos que ceifam vidas em corredores de hospitais e ruas violentas. O povo não precisa de bravatas internacionais, mas de soluções reais. Nem o Hamas pensa como esses “sem ter o que fazer”, porque já sinalizou que aceita o Plano de Paz para acabar com a guerra por eles provocada quando agrediram e assassinaram covardemente homens, mulheres e crianças israelenses.
Escrito e descritivo perfeito. 👍
ResponderExcluirMuito bem descrito, mas a política de esquerda simplesmente gosta de aparecer e fortalecer os cabeças de vento que as seguem, para a maioria dos esquerdistas ela é uma heroína, pois está lutando por um propósito, que deveria ser o povo cearense e não Gaza!!! Daqui a pouco vai faltar capim para alimentar os esquerdistas!!!!
ResponderExcluirA lacração é intrínseca à esquerda. Jamais veremos um político do PT ou qualquer partido de esquerda querendo resolver algo de fato, ou trabalhando em benefício de algo ou alguém que não sejam eles, o seu partido e suas ideologias nefastas. A LUZICLEIDE LINS não seria diferente.
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