Um dia destes o jornalista Lustosa da Costa, na coluna que escreve diariamente no Diário do Nordeste, lamentou o fato de muita gente não se dispor a pagar pelo livro que desejam ler. Ficam a esperar que o autor os presenteie ou até os remeta pelos correios, pagando do próprio bolso o selo postal. Aí é demais mesmo. O trabalhador faz jus ao salário. O trabalho intelectual também é trabalho. E duro, muita vez.
Mas, não concordo com Lustosa quando ele exagera e diz que até prefácio de livro deve ser pago. Não me nego a escrever textos para colegas que escrevem livros. Faço-o prazerosa e gratuitamente. Desde que a produção tenha qualidade, claro. Se não, desconverso.
Por outro lado, na condição de crítico, se for comprar todos os livros que são lançados no Ceará, vou à falência total. Espero que os autores me enviem os ditos cujos, que se valerem a pena serão comentados. Se não, delicadamente engavetados.
E a criatividade, por onde anda? - Por Carlos Eduardo Esmeraldo
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Tenho o costume de entrar no carro e ligar imediatamente o rádio. E o que
ouço? Músicas antigas dos decênios de 1950, 1960, 1970 e até 1980
regravadas por...
Há 8 anos
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