quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Francisco nordestino







Barros Alves

Francisco, caminheiro peregrino,
Que carrega no peito mil paixões,
Paladino dos pobres, nordestino
Que distribui amor pelos sertões,

Ouve o queixume dessas multidões
De prófugos famintos sem destino.
No doce olhar profundas emoções,
Sentimento de santo e de divino.

Andarilho de Deus, santo e poeta,
Lembra o Cristo, o maior dos galileus,
Um rebelde de amor, alma inquieta...

Se fôssemos cristãos menos ateus
Cumpriríamos de Francisco a meta:
Amar ao outro como se ama a Deus.

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