Na madrugada morna o Trem da Feira
Que ia ter à estação do Crato
Tinha sanfona, cachaça e a cabroeira
Se misturava a bode, porco e pato.
Passava em Cedro esse comboio lento
E íamos à Lavras da Mangabeira,
O seu apito triste era um lamento
E não havia bilhetes de primeira.
Na ida não ficávamos no Colégio
Agrícola, pois na segunda-feira
Prosseguia, no Crato, a bebedeira.
Ó que saudades desse Trem da Feira!
Comboio de plebeus, um privilégio
Que levava ventura e sortilégio...
E a criatividade, por onde anda? - Por Carlos Eduardo Esmeraldo
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Tenho o costume de entrar no carro e ligar imediatamente o rádio. E o que
ouço? Músicas antigas dos decênios de 1950, 1960, 1970 e até 1980
regravadas por...
Há 9 anos
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