sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ser negro

Poeta popular dos mais acreditados no cenário da contemporaneidade da Literatura de Cordel, Paulo de Tarso está sempre atento a fatos e circunstâncias do dia-a-dia que fazem a nossa história. Por agora, às vésperas de mais um dia - o 20 de novembro - em que se homenageia os afro-brasileiros, o poeta escreveu opoema transcrito a seguir:

Quando Deus criou o homem
Revestiu-o com liberdade
Pra que ele nesse mundo
Pregasse paz e amizade
E independente de cor
Tivesse a mesma igualdade.

Mas o homem egoísta
Fez a discriminação
Implantou com toda força
Terrível escravidão
Tirou dos negros direitos
Mas a dignidade, não!

Da raça negra nós temos
Os mais sublimes valores
Conquistas aparecendo
Nos mais diversos setores:
Desde engenheiros civis,
Aos melhores professores.

Essa consciência negra
Têm os seus belos valores
Grandes conquistas e lutas
Merecem mesmo louvores
Pra quem isso reconhece
Mil ramalhetes de flores.

Portanto, caro irmão negro
Toda luta é importante
O Movimento é bonito
E crescendo a cada instante
Lutando por essa causa
Terá vitória brilhante.

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