segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Obrigado meu Deus por ser poeta!

Sebastião da Silva

No outono, verão e no inverno
Eu vivi trabalhando no roçado
Aboiando feliz atrás do gado
E vendo mato mudar seu próprio terno
Mas, com ordem do Santo Pai Eterno
Eu comprei a viola, o meu piano,
Nela ganho meu pão cotidiano,
É amiga, divina e predileta,
Obrigado meu Deus por ser poeta
Nos dez pés de martelo alagoano.

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