Um dia destes o Teólogo Leonardo Boff, sobre quem escrevi um libreto defendendo suas idéias – esqueçam o que eu escrevi sobre Boff – publicou um artigo saudando uma possível candidatura de Marina da Silva à sucessão do Lula da Silva. O título indagativo é “Uma Silva sucessora de um Silva?”. O governo populista e assistencialista do Silva saudado hoje como um fenômeno de liderança política não resistirá ao rigor da análise histórica. Assistencialismo não forja jamais uma nação forte, mas apenas dá sobrevida aos fracos. Nações pujantes como algumas da Europa e os EUA foram formadas na têmpera da guerra, da iniciativa privada, da inventividade pessoal que deu substância às ações coletivas e consistência à vontade de poder de que tanto nos falou Friedrich Nietszche. Abstraindo-se as loucuras e desvios de fanatismo nacionalista, o pensador alemão tem toda a razão. Portanto, não venha Boff ou qualquer outro intelectual de esquerda tentar impingir-nos mais um Silva. No caso uma Silva, a qual, aliás, bebeu no mesmo poço ideológico lamacento dos hereges da Política em que ainda bebe o Silva que nos desgoverna.
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