Hoje é o Dia Nacional do Folclore. Minha homenagem, portanto, a todos os estudiosos das manifestações do povo, assim como aos artistas -cantadores, poetas, escritores, contadores de histórias, dançarinos, cantores etc - os quais, mesmo sem terem, na maioria das vezes, frequentado uma escola, sem dominarem o conhecimento sistematizado das academias, ainda assim sabem apreender com grande sensibilidade os sentimentos de seu povo e expressá-los com talento que raia a genialidade e a trasncendência.
Minha homenagem especial neste dia, ao poetas de cordel e aos cantadores que improvisam seus versos maravilhosos ao som da viola. Estes eu os considero os verdadeiros gênios da raça. Emociona-me profundamente ouvi-los cantar em desafio, desfiar suas canções melancólicas, enfrentarem-se em desafios em que o ataque verbal semelha uma trovada, uma tempestade de versos; e o raciocínio de cada um é um facho de luz rasgando os ares e iluminando a platéia como um relâmpago rasgando o firmamento.
Ao falar sobre folclore, remeto-lhes, por agora, ao livro de poemas recentemente publicado pelo Poeta Rouxinol do Rinaré, expoente do cenário cordelístico da atualidade. Vale por uma aula.
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