domingo, 30 de agosto de 2009

A vida imita a arte

"Jinn e Phyllis passavam férias maravilhosas no espaço, o mais distante possível dos astros havitados. Nessa época, as viagens interplanetárias eram comuns; os deslocamentos intersiderais, nem um pouco excepcionais. Foguetes transportavam turistas para regiões prodigiosas de Sírius, ou financistas para as famosas Bolsas de Arcturus e Aldebaran. Mas, Jinn e Phyllis, um casal de ricos ociosos, sobressaíam-se no cosmo por sua originalidade e uns grãos de poesia. Singravam o Universo por prazer - à vela."

Assim começa o romance de ficção científica de autoria do francês Pierre Boulle, que virou filme e seriado de TV apresentado em todo o mundo, o qual muitos de nós assistimos. Falo de "O Planeta dos Macacos". O livro foi escrito em 1963, quando o homem ainda engatinhava a caminho da Lua.

Atualmente, alguns ainda se espantam com os passeios que alguns magnatas norte-americanos desejam fazer no espaço sideral. A literatura já cantou a bola. É a vida imitando a arte. Vem mais coisa por aí, claro. E coisa bem mais espantosa do que imaginaram Verne e Boulle, entre outros visonários.

"La Planète des Singes" só traduzido no Brasil em 2005, portanto, 22 anos de haver sido publicado. A tradução é de André Telles e o selo é da Agir Editora.

Boulle é autor do livro "A Ponte do Rio Kwai", que também foi levado às telas com enorme sucesso.

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