Sóis frementes se espargem sobre as frontes
Tornando a dor um gesto polissêmico.
A terra está crestada, o ar endêmico;
Brotam suores como brotam fontes.
É delírio febril de mil amantes,
É a face de um deus duro e polêmico,
É a ira de um ser esquizofrênico
Contra os sonhos de povos arquejantes.
Mas, na terra de gente tão sofrida
Onde a busca se faz em bruta lida
Surge um raio de luz onde é sombrio.
De surpresa cai chuva e surge a vida
Fenecendo o calor de fero estio.
E a terra, então crestada, entra no cio
(BA)
E a criatividade, por onde anda? - Por Carlos Eduardo Esmeraldo
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Tenho o costume de entrar no carro e ligar imediatamente o rádio. E o que
ouço? Músicas antigas dos decênios de 1950, 1960, 1970 e até 1980
regravadas por...
Há 9 anos
Gostei muito do poema sobre a chuva.Lembra os meus dias de menino levado em que chuva era sinônimo de festa e que eu não retornava para o seio do lar enquanto as torneiras celestes não eram fechadas...
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