terça-feira, 11 de agosto de 2009

A grande obra

Ao tempo em que ocorria o processo de impeachment do então presidente Collor de Melo, o poeta anônimo não perdoou. E diante dos episódios que enlameiam o Congresso Nacional em que o Senador Collor de Melo volta ao noticiário, o poema continua atual.


Estando desocupado
O grão-duque Satanás
Teve uma idéia nociva,
Horripilante e mordaz.

Colocou numa caldeira
Vinte pipas de aguardente,
Dez mil cobras venenosas
E o diabo de um demente,

Sublimado corrosivo,
Sulfato de estriquinina,
O couro de dez hienas,
Dez quilos de cocaína,

Rabujo de dez raposas,
Apetite de urubu,
O espírito de Caim,
Vinte couros de timbu.

Tudo isto colocado
Numa caldeira a ferver,
Tomou a forma de gente,
Como o diabo quis fazer.

Satanás achando pouco
Lambuzou merda de porco
Como se fosse caramelo
E ao soltá-lo no mundo
Batizou o vagabundo
FERNANDO COLLOR DE MELO.

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