quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O padre no quenguenbal


No dia 31 de julho pp. o Padre Marcos Antônio, da Arquidiocese de Fortaleza, sob o titulo indagativo “Fortal decadente?”, escreveu um artigo no Jornal O POVO, do qual só agora tomei conhecimento, e que transcrevo abaixo para gáudio dos aficcionados do Fortal, assim como para alegria de todos os diabos do Inferno e seus seguidores aqui na Terra. No próximo tópico comento a heresia do sacerdote católico. Leiamos o texto dele:

“Com quase vinte anos de muita animação, folia e axé, inclusive passando por mudança da famosa beira-mar para a periferia, será que o Fortal está entrando na fase de decadência? Como é bom viver em um país democrático, onde todos têm opiniões e expressão livres. Para quem lá esteve, atestou que, contrariamente ao que muitos pensam, o Fortal continua com todo o potencial de uma micareta que veio para ficar, promover o turismo e aquecer a nossa economia. A prova disso, é que no sábado tornou-se insuportável o engarrafamento e as vinte e uma horas já não havia mais ingressos. Há quem diga que as bandas baianas já estão saturadas, não empolgam e ninguém suporta mais a mesmice. O evento não se dar para exposição de novidades, mas para cair na folia e divertir-se, mesmo lembrando Carmem Miranda ou Luiz Gonzaga, como se antecipou o Chiclete com Banana. É notório que a mudança de local tão questionada foi favorável e oportuna, principalmente para os moradores da beira-mar. Agora existe uma melhor comodidade e um segurança particular excelente e atuante sem agressividade como se via no passado em um lugar público e que aglomerava todo tipo de gente. Frisemos que há um bom apoio da polícia militar e da AMC. Quanto à presença de celebridades da TV Globo e Cia Ltda é irrelevante, pois o fortal é para o nosso povo e para quem quiser vir e será sempre bem-vindo por ser o Ceará o lugar da boa acolhida e do calor humano. E o que faz um padre no Fortal entre “pecadores” e não no Halleluya entre os “santos”? Basta lembrarmos do que falou o Nazareno: “Não vim para os santos, mas para os pecadores”. E quem disse que o Fortal é lugar de pecadores? Imbecilidade, pois o pecado está não no evento em si, mas na mente de quem não presta.”
Marcos Antonio - Padre da Arquidiocese de Fortaleza.

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